A Criação de Unidades de Conservação no Espírito Santo entre 1940 e 2000: Contextualização, Conflitos e Redes de Interesse na Apropriação Social do Meio Ambiente
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ndltd-IBICT-oai-dspace2.ufes.br-10-35502019-01-21T18:26:15Z A Criação de Unidades de Conservação no Espírito Santo entre 1940 e 2000: Contextualização, Conflitos e Redes de Interesse na Apropriação Social do Meio Ambiente SANTOS, L. B. SIQUEIRA, M. P. S. OLIVEIRA, U. J. Tristão, M. SILVA, M. I. F. A. B. RIBEIRO, L. C. M. Unidades de conservação história ambiental redes sociais Made available in DSpace on 2016-08-29T15:07:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5876_tese Leonardo Bis.pdf: 4539879 bytes, checksum: 3cdff0dd54c5a2c6304c582df8f68a40 (MD5) Previous issue date: 2016-04-11 Os debates ambientais estão na ordem do dia. Surgem como assunto nos círculos mais variados, dada sua relevância para a reprodução material das sociedades. Produtos no mercado do consumo com selos verdes e partidos políticos cuja pauta central é a defesa ambiental fazem parte do cotidiano. Mas como essa agenda foi sendo construída na história recente? Nesse sentido, a presente tese, a partir do estudo de caso do Estado do Espírito Santo entre os anos de 1940 e 2000, visa contribuir com dados e fontes. Teoricamente, o estudo abarca o diálogo entre a História Política e a História Ambiental, utilizando conceitos de autores consagrados como Pierre Bourdieu. Empiricamente, buscou-se fazer um levantamento sobre a criação de áreas protegidas ou unidades de conservação, entendidas como políticas públicas que visam a proteção da natureza. Dado o recorte temporal do estudo, verificou-se a origem, estruturação e consolidação da política pública, demonstrando o desenvolvimento das ações, individuais e/ou coletivas, em torno das diferentes formas de apropriação dos recursos ambientais, ora demonstradas na economia, na política e/ou nas práticas socioculturais. Assim, fica bastante evidente que no período de surgimento dessa política, dada a ausência de movimentos sociais organizados, o capital político de seus defensores foi substantivo. Ao tempo em que com o avanço da democratização no Brasil e o contexto internacional de questionamento dos modelos de acumulação de riquezas e de exaustão das condições materiais da vida no planeta, a pauta ambiental no Estado do Espírito Santo passa a mobilizar cada vez mais agentes em torno de sua defesa. O capital político individual paulatinamente vai cedendo espaço para o capital simbólico proveniente da mobilização social. Essa mudança ao longo das seis décadas é marcante no processo de definição das agendas públicas. Todo o material foi analisado segundo as ideias-chave de redes e conflitos sociais, num movimento constante e contraditório de inter-relação. 2016-08-29T15:07:35Z 2016-07-11 2016-08-29T15:07:35Z 2016-04-11 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis SANTOS, L. B., A Criação de Unidades de Conservação no Espírito Santo entre 1940 e 2000: Contextualização, Conflitos e Redes de Interesse na Apropriação Social do Meio Ambiente http://repositorio.ufes.br/handle/10/3550 info:eu-repo/semantics/openAccess text Universidade Federal do Espírito Santo Doutorado em História Programa de Pós-Graduação em História UFES BR reponame:Repositório Institucional da UFES instname:Universidade Federal do Espírito Santo instacron:UFES |
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desenvolvimento das ações, individuais e/ou coletivas, em torno das diferentes formas de apropriação dos recursos ambientais, ora demonstradas na economia, na política e/ou nas práticas socioculturais. Assim, fica bastante evidente que no período de surgimento dessa política, dada a ausência de movimentos sociais organizados, o capital político de seus defensores foi substantivo. Ao tempo em que com o avanço da democratização no Brasil e o contexto internacional de questionamento dos modelos de acumulação de riquezas e de exaustão das condições materiais da vida no planeta, a pauta ambiental no Estado do Espírito Santo passa a mobilizar cada vez mais agentes em torno de sua defesa. O capital político individual paulatinamente vai cedendo espaço para o capital simbólico proveniente da mobilização social. Essa mudança ao longo das seis décadas é marcante no processo de definição das agendas públicas. Todo o material foi analisado segundo as ideias-chave de redes e conflitos sociais, num movimento constante e contraditório de inter-relação. |
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