Elites políticas Espírito-santenses e reformismo autoritário (1930-1937)

Made available in DSpace on 2016-08-29T14:12:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5208_Fernando_Antônio_de_Morais_Archiamé.pdf: 24600984 bytes, checksum: 25b1b8ca2ee22c53d64fa9b58c985759 (MD5) Previous issue date: 2005-07-01 === Analisa o processo histórico da Revolução de 1930 no estado do Espíri...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: ACHIAME, F. A. M.
Other Authors: FERREIRA, M. M.
Format: Others
Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2016
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufes.br/handle/10/3485
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-08-29T14:12:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5208_Fernando_Antônio_de_Morais_Archiamé.pdf: 24600984 bytes, checksum: 25b1b8ca2ee22c53d64fa9b58c985759 (MD5) Previous issue date: 2005-07-01 === Analisa o processo histórico da Revolução de 1930 no estado do Espírito Santo, e seus desdobramentos políticos até 1937. Recorre ao instrumental teórico enunciado por Antonio Gramsci e às obras de historiadores que trataram essa questão no plano nacional. Estuda a formação do estado nos aspectos da apropriação do território, da organização econômica e da estruturação social, com ênfase nas décadas de 1920 e 1930. Correlaciona as ideologias mundiais na primeira metade do século XX com a política brasileira no período enfocado. Procura entender o sistema oligárquico vigente na Primeira República, para explicar a trama que presidiu o movimento revolucionário no estado e a implantação do novo regime, face ao posicionamento das elites políticas espírito-santenses. Interpreta as atividades da Administração João Punaro Bley no estado, na promoção do saneamento financeiro e da centralização político-administrativa, nos termos de um reformismo autoritário. Em correspondência com essa situação, aborda a manutenção do espírito revolucionário e o endeusamento do interventor. Trata da reorganização e criação de partidos gramscianos e examina disputas pelo poder no período de democracia limitada. Conclui pelo sentido conservador imprimido à atividade política nesses anos no estado, para permitir que as reformas efetuadas nas áreas sociais não interferissem nos privilégios econômicos das classes dominantes, que foram preservados.