Das Urnas para as Urnas: o papel do Juiz de Paz nas Eleições do Fim do Império (1871-1889)

Made available in DSpace on 2016-08-29T14:12:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4757_.pdf: 2047637 bytes, checksum: fc8fb03ce839b30dd5c69c44e8a261d5 (MD5) Previous issue date: 2012-05-25 === Em seus últimos anos, o Império brasileiro passou por intenso processo de transformação, resultado da rev...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: SOUZA, A. O. B.
Other Authors: SOARES, G. A.
Format: Others
Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2016
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufes.br/handle/10/3470
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-08-29T14:12:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4757_.pdf: 2047637 bytes, checksum: fc8fb03ce839b30dd5c69c44e8a261d5 (MD5) Previous issue date: 2012-05-25 === Em seus últimos anos, o Império brasileiro passou por intenso processo de transformação, resultado da reviravolta político-partidária deflagrada no final da década de 1860. Em termos legislativos, esse fenômeno foi caracterizado pelo surgimento de diversos diplomas legais que procuravam traduzir o novo status quo, a exemplo da Reforma Judiciária de 1871. A tradição imperial de reforma eleitoral também ganhou força no período, quando aprovados projetos que alterariam profundamente o processo eleitoral brasileiro. Entre as autoridades que mais sofreram o impacto das novas mudanças estava o juiz de paz, constantemente acusado de interferência nas eleições. Com efeito, a justiça de paz imperial brasileira era fonte de grandes controvérsias entre seus contemporâneos, principalmente por sua dupla ligação com o sufrágio: seus membros eram juízes eleitos que, desde 1830, atuavam como principais administradores das eleições. No presente trabalho, abordo como os políticos brasileiros pensaram o novo papel do juiz de paz em sede de eleições no período e, por meio de um estudo de caso para o Espírito Santo, mostro quem eram e como atuavam esses magistrados nos pleitos da província.