Relações Sociais, Conflitos e Espaços de Sociabiliadade: Formas de Convívio no Munícipio de Vitória, 1850-1872

Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3441_Fabíola_Martins_Bastos.pdf: 4507013 bytes, checksum: 42e174453d9e5bf5007f9c528b61bbbd (MD5) Previous issue date: 2009-07-09 === A dissertação discute as formas de sociabilidades engendradas pela população do Mun...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: BASTOS, F. M.
Other Authors: CAMPOS, A. P.
Format: Others
Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2016
Online Access:http://repositorio.ufes.br/handle/10/3422
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3441_Fabíola_Martins_Bastos.pdf: 4507013 bytes, checksum: 42e174453d9e5bf5007f9c528b61bbbd (MD5) Previous issue date: 2009-07-09 === A dissertação discute as formas de sociabilidades engendradas pela população do Município de Vitória entre os anos de 1850 e 1872. A escolha da data inicial deveu-se ao fato de no ano de 1850 terem ocorrido alterações na Província do Espírito Santo com a expansão da lavoura do café, em conseqüência da ampliação da cultura no norte fluminense, que alcançou as terras capixabas. O marco final localiza-se no ano de 1872, pois houve fortes alterações advindas da Lei do Ventre Livre, como o surgimento de clubes abolicionistas e associações leigas, que refletiram nas formas de convívio no limiar da década de 1870. Os primeiros anos daquele decênio marcaram a transição da sociabilidade informal para a formal, caracterizada pelos grêmios, associações leigas e sociedades. Os encontros destinados ao divertimento e às conversas despretensiosas do dia-a-dia perderam, gradativamente, espaço para as reuniões em estabelecimentos particulares específicos para esse fim. Nesta dissertação, portanto, desenvolveu-se o conceito de sociabilidade baseando-se nas formulações de Max Weber, Arlette Farge, Maurice Agulhon, e Maria Alexandre Lousada . Discute-se as relações sociais construídas cotidianamente nas ruas, nos chafarizes, nas lojas de comércio, nas praças, nos cais e nas estradas. As fontes desta dissertação consistiram fundamentalmente nos periódicos Correio da Victoria e Jornal da Victoria e nos processos criminais de injúria e agressão física. Nesses documentos buscou-se elucidar o código informal de convivência construído e legitimado cotidianamente pela população capixaba. Buscou-se, igualmente, determinar os limites desse convívio informalmente normatizado que resultavam em sociabilidades violentas. Palavras-chave: Município de Vitória. Sociabilidades. Cotidiano. Espaços de sociabilidade. Oitocentos.