O Tribunal do Júri papel, Ação e Composição: Vitória/es, 1850-1870

Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3416_Viviani_Dal_Piero_Betzel.pdf: 1503382 bytes, checksum: a90f106d78081f288109efda1cf7a405 (MD5) Previous issue date: 2006-05-04 === Esta dissertação discute a estruturação do Tribunal do Júri na História do Brasil...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: BETZEL, V. D. P.
Other Authors: RIBEIRO, G. S.
Format: Others
Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2016
Online Access:http://repositorio.ufes.br/handle/10/3415
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3416_Viviani_Dal_Piero_Betzel.pdf: 1503382 bytes, checksum: a90f106d78081f288109efda1cf7a405 (MD5) Previous issue date: 2006-05-04 === Esta dissertação discute a estruturação do Tribunal do Júri na História do Brasil durante o dezenove, tratando especificamente o caso da Província do Espírito Santo. Inicialmente criado como uma ramificação da legislação portuguesa e com a função de julgar somente os delitos de imprensa, o Júri foi reafirmado na Constituição do Brasil independente. Privilegiando o período em que o Judiciário estava sendo estruturado no país e no qual se verificava a coexistência de liberais e conservadores, mostra-se como o Tribunal do Júri foi modificado pela promulgação do Código Criminal e também do Código de Processo Criminal, respectivamente, em 1830 e 1832. Em meio às reformas, o Júri atuou constantemente, produzindo um número de absolvições significativamente superior ao de condenações. Essa prática provocou diversas críticas à atuação dos jurados, alegando-se sua ineficácia sem que, contudo, se propusesse sua extinção. Analisando-se os autos criminais levados ao Tribunal na Comarca de Victória, entre os anos de 1850 e 1870, buscou-se averiguar a origem, a ação e o papel dos jurados na sociedade local, na qual a ordem pública, assim como em todo o Brasil, era objetivo comum. Ao levantar a composição do Tribunal tentou-se perceber as possíveis relações entre as partes envolvidas no processo, na suspeita de que elas pudessem intervir nas sentenças proferidas. De posse de algumas respostas, passou-se ao exame da ação do Tribunal, investigando-se a freqüência com que se reunia, os delitos que julgava e as sentenças que conferia aos réus. A base empírica utilizada neste trabalho consistiu no levantamento dos autos criminais julgados pelo Júri espírito-santense entre 1850 e 1870, especificamente na Comarca de Victoria, além das correspondências e comunicados entre as autoridades, seja entre o Presidente da Província, o Ministro dos Negócios da Justiça, o Juiz de Direito, o Chefe de Polícia, entre outros.