AS Autonomias Zapatistas: uma Construção Rebelde de Novos Sujeitos Políticos (1994 2008)

Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3175_Alyne_dos_Santos_Gonçalves.pdf: 1110733 bytes, checksum: fc3e38bbbdd47ff378b79ab5affa0e2d (MD5) Previous issue date: 2008-10-02 === O presente trabalho faz uma análise histórica sobre o processo de construção do...

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Bibliographic Details
Main Author: GONCALVES, A. S.
Other Authors: CICCARONE, C.
Format: Others
Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2016
Online Access:http://repositorio.ufes.br/handle/10/3327
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spelling ndltd-IBICT-oai-dspace2.ufes.br-10-33272019-01-21T18:26:00Z AS Autonomias Zapatistas: uma Construção Rebelde de Novos Sujeitos Políticos (1994 2008) GONCALVES, A. S. CICCARONE, C. SANTOS, F. M. SOARES, G. P. GIL, Antonio C. A. Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3175_Alyne_dos_Santos_Gonçalves.pdf: 1110733 bytes, checksum: fc3e38bbbdd47ff378b79ab5affa0e2d (MD5) Previous issue date: 2008-10-02 O presente trabalho faz uma análise histórica sobre o processo de construção dos governos autônomos zapatistas entre 1994 e 2008, período em que os rebeldes chiapanecos transformaram os municípios controlados pelo EZLN em regiões autônomas inauguradas em agosto de 2003, a partir da criação dos Caracóis e das Juntas de Bom Governo. A ênfase neste percurso recai sobre as influências recebidas de outras experiências autonômicas levadas a cabo no estado de Chiapas, especialmente na região da Selva Lacandona, nos anos 70 e 80, bem como nas características específicas que o movimento foi desenvolvendo a partir de sua percepção particular em relação ao poder e ao conteúdo da autonomia, considerada um dos direitos coletivos mais importantes para a inclusão dos povos indígenas à sociedade nacional em condições de igualdade e justiça. O projeto de autonomia zapatista representa uma alternativa a um sistema político centralizador e homogeneizante, que tem criado muitos obstáculos para o surgimento de sujeitos políticos ativos e livres, ou seja, que prescindam do assistencialismo governamental e do caudilhismo de velhas lideranças. O processo em exame esteve (está) repleto de avanços, limites e desafios decorrentes das escolhas históricas realizadas pelo movimento zapatista ao longo desses 10 anos de resistência. Palavras chave: Autonomia; livre determinação; direitos coletivos; Caracóis zapatistas; Juntas de Bom Governo; resistência indígena; democratização. 2016-08-29T14:11:42Z 2016-07-11 2016-08-29T14:11:42Z 2008-10-02 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis GONCALVES, A. S., AS Autonomias Zapatistas: uma Construção Rebelde de Novos Sujeitos Políticos (1994 2008) http://repositorio.ufes.br/handle/10/3327 info:eu-repo/semantics/openAccess text Universidade Federal do Espírito Santo Mestrado em História Programa de Pós-Graduação em História UFES BR reponame:Repositório Institucional da UFES instname:Universidade Federal do Espírito Santo instacron:UFES
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description Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3175_Alyne_dos_Santos_Gonçalves.pdf: 1110733 bytes, checksum: fc3e38bbbdd47ff378b79ab5affa0e2d (MD5) Previous issue date: 2008-10-02 === O presente trabalho faz uma análise histórica sobre o processo de construção dos governos autônomos zapatistas entre 1994 e 2008, período em que os rebeldes chiapanecos transformaram os municípios controlados pelo EZLN em regiões autônomas inauguradas em agosto de 2003, a partir da criação dos Caracóis e das Juntas de Bom Governo. A ênfase neste percurso recai sobre as influências recebidas de outras experiências autonômicas levadas a cabo no estado de Chiapas, especialmente na região da Selva Lacandona, nos anos 70 e 80, bem como nas características específicas que o movimento foi desenvolvendo a partir de sua percepção particular em relação ao poder e ao conteúdo da autonomia, considerada um dos direitos coletivos mais importantes para a inclusão dos povos indígenas à sociedade nacional em condições de igualdade e justiça. O projeto de autonomia zapatista representa uma alternativa a um sistema político centralizador e homogeneizante, que tem criado muitos obstáculos para o surgimento de sujeitos políticos ativos e livres, ou seja, que prescindam do assistencialismo governamental e do caudilhismo de velhas lideranças. O processo em exame esteve (está) repleto de avanços, limites e desafios decorrentes das escolhas históricas realizadas pelo movimento zapatista ao longo desses 10 anos de resistência. Palavras chave: Autonomia; livre determinação; direitos coletivos; Caracóis zapatistas; Juntas de Bom Governo; resistência indígena; democratização.
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