Práticas de Leitura em um hospital do Município de Vitória -ES

Made available in DSpace on 2016-08-29T11:11:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6254_CLEIDILUCE SANTANA.pdf: 5936468 bytes, checksum: ecb953f3f8e362f9f5f0a8f76e1b7fbd (MD5) Previous issue date: 2012-09-27 === Esta dissertação tem por objetivo analisar as práticas de leitura que são realizadas...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: SANTANA, C.
Other Authors: LEITE, S. A. S.
Format: Others
Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2016
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufes.br/handle/10/2330
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-08-29T11:11:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6254_CLEIDILUCE SANTANA.pdf: 5936468 bytes, checksum: ecb953f3f8e362f9f5f0a8f76e1b7fbd (MD5) Previous issue date: 2012-09-27 === Esta dissertação tem por objetivo analisar as práticas de leitura que são realizadas no hospital com crianças e adolescentes em tratamento de saúde. Busca compreender o que leem esses sujeitos, qual concepção de leitura, linguagem, texto e sujeito fundamenta essas práticas e, ainda, quais são os suportes e gêneros textuais mais utilizados pelos professores da classe hospitalar. A pesquisa fundamentou-se na concepção bakhtiniana de linguagem como interação verbal, e a metodologia caracterizou-se como um estudo de caso de caráter qualitativo. Utilizou o recurso de observação participante e de entrevista individual com as professoras, as crianças e os adolescentes para caracterizá-los, bem como registros do diário de campo durante observação, fotografia e filmagem dos eventos de leitura para a produção das análises. Foi possível saber que as crianças e adolescentes no hospital leem uma variedade de gêneros discursivos, tais como: conto, fábula, crônica, informativo, explicativo, opinião, verbetes, poema, poesia, música, Histórias em Quadrinhos, curiosidades, mito, lenda, aventura, rima, jogral e outros. As professoras possibilitaram que a leitura desses gêneros fosse realizada de diferentes maneiras: leitura individual em voz alta e silenciosa, leitura coletiva e leitura ajudada pela professora para aqueles em fase de alfabetização. Para o trabalho de leitura, as professoras utilizaram também vários suportes, como jornal, quadro-branco, revistas, livros de literatura e folha xerocopiada. A pesquisa analisou as leituras de contos, lendas e verbetes e verificou que as concepções de leitura, linguagem e texto que fundamentaram as práticas das professoras não eram homogêneas, pelo contrário, elas variavam. A leitura era trabalhada, ora restrita à simples decifração de signos, ou seja, como decodificação da escrita, ora de forma mais ampla, quando o diálogo era muito explorado, levando a leitura a uma atividade complexa de produção de sentidos.