Centro de Atendimento Educacional Especializado e Escola de Educação Infantil: o que dizem as crianças desse entrelugar
Made available in DSpace on 2016-08-29T11:11:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5740_IZAIONARA COSMEA JADJESKY PEREIRA.pdf: 2726856 bytes, checksum: d8890a57c3b9aab69739711f2b414cde (MD5) Previous issue date: 2011-12-05 === Este trabalho procura analisar o modo como as crianças com deficiência v...
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ndltd-IBICT-oai-dspace2.ufes.br-10-22982019-01-21T18:24:48Z Centro de Atendimento Educacional Especializado e Escola de Educação Infantil: o que dizem as crianças desse entrelugar PEREIRA, I. C. J. MAGALHAES, R. C. B. P. BARRETO, M. A. S. C. Ivone Martins de Oliveira VICTOR, S. L. Criança com deficiência Entrelugar Subjetividade Made available in DSpace on 2016-08-29T11:11:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5740_IZAIONARA COSMEA JADJESKY PEREIRA.pdf: 2726856 bytes, checksum: d8890a57c3b9aab69739711f2b414cde (MD5) Previous issue date: 2011-12-05 Este trabalho procura analisar o modo como as crianças com deficiência vivenciam e significam o entrelugar estabelecido na atualidade por meio de sua matrícula em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) e o atendimento educacional especializado em um Centro de Atendimento Educacional Especializado (CAEE) no contraturno. Para tanto, a pesquisa foi desenvolvida em duas instituições: um CAEE, que é uma instituição de caráter filantrópico, que atende somente pessoas com deficiência, e um CMEI, que atende crianças de até 6 anos, ambas localizadas no município de Vitória/ES. Acompanhamos duas crianças: um menino deficiente visual e uma menina com deficiência intelectual que frequentavam as salas do grupo V e do 1° ano no CMEI e recebiam atendimento educacional especializado no CAEE e acompanhamos as respectivas professoras nesses dois espaços. Em busca de realizar uma pesquisa em que as crianças com deficiência fossem as protagonistas, utilizamos a metodologia de pesquisa etnográfica, qualitativa, embasada nos estudos de pesquisadores da área de educação especial/inclusão que se apoiam na abordagem sócio-histórica. Autores como os russos Levi S. Vygotsky (1896-1934) e Mikhail Bakhtin (1895-1975) embasam nossas reflexões e análises dos dados. Dessa forma, os estudos da abordagem histórico-cultural e as contribuições de Vygotsky nos auxiliaram na análise da constituição do sujeito na infância que vivencia o entrelugar em duas instituições. Sua abordagem foi fundamental para entender a importância do papel do outro nas interações. Para compreendermos os sentidos que carregam a linguagem, recorremos a Bakhtin, que nos possibilita compreender como assimilamos as palavras dos outros, para, em seguida, transformarmos essas palavras em nossas palavras, isto é, evidenciarmos a capacidade criadora de dar sentido às palavras proferidas por outro que nos constitui. O referido estudo nos possibilita trazer as vozes das crianças com deficiência, dando visibilidade ao que elas pensam sobre o entrelugar que ocupam ao frequentarem as duas instituições. Além disso, possibilita-nos compreender, com base em nossas análises, as implicações desse entrelugar para a constituição das subjetividades dessas crianças, a fim de problematizar a responsabilidade das mediações tecidas nesses lugares e perceber, com o apoio da Geografia da Infância, como os espaços físicos são dotados de valor, sentido e significado. O estudo também mostra a importância do outro no processo de ressignificar a presença e a escuta das crianças nessas duas instituições e a necessidade de repensar a formação pedagógica do professor comum e de educação especial. Ademais, busca evidenciar, na sociologia da infância, a importância da visibilidade das crianças com deficiência proporcionando-lhes maior riqueza de possibilidades de vivenciar novos momentos presentes na sociedade 2016-08-29T11:11:39Z 2016-07-11 2016-08-29T11:11:39Z 2011-12-05 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis PEREIRA, I. C. J., Centro de Atendimento Educacional Especializado e Escola de Educação Infantil: o que dizem as crianças desse entrelugar http://repositorio.ufes.br/handle/10/2298 info:eu-repo/semantics/openAccess text Universidade Federal do Espírito Santo Mestrado em Educação Programa de Pós-Graduação em Educação UFES BR reponame:Repositório Institucional da UFES instname:Universidade Federal do Espírito Santo instacron:UFES |
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Previous issue date: 2011-12-05 === Este trabalho procura analisar o modo como as crianças com deficiência vivenciam e significam o entrelugar estabelecido na atualidade por meio de sua matrícula em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) e o atendimento educacional especializado em um Centro de Atendimento Educacional Especializado (CAEE) no contraturno. Para tanto, a pesquisa foi desenvolvida em duas instituições: um CAEE, que é uma instituição de caráter filantrópico, que atende somente pessoas com deficiência, e um CMEI, que atende crianças de até 6 anos, ambas localizadas no município de Vitória/ES. Acompanhamos duas crianças: um menino deficiente visual e uma menina com deficiência intelectual que frequentavam as salas do grupo V e do 1° ano no CMEI e recebiam atendimento educacional especializado no CAEE e acompanhamos as respectivas professoras nesses dois espaços. Em busca de realizar uma pesquisa em que as crianças com deficiência fossem as protagonistas, utilizamos a metodologia de pesquisa etnográfica, qualitativa, embasada nos estudos de pesquisadores da área de educação especial/inclusão que se apoiam na abordagem sócio-histórica. Autores como os russos Levi S. Vygotsky (1896-1934) e Mikhail Bakhtin (1895-1975) embasam nossas reflexões e análises dos dados. Dessa forma, os estudos da abordagem histórico-cultural e as contribuições de Vygotsky nos auxiliaram na análise da constituição do sujeito na infância que vivencia o entrelugar em duas instituições. Sua abordagem foi fundamental para entender a importância do papel do outro nas interações. Para compreendermos os sentidos que carregam a linguagem, recorremos a Bakhtin, que nos possibilita compreender como assimilamos as palavras dos outros, para, em seguida, transformarmos essas palavras em nossas palavras, isto é, evidenciarmos a capacidade criadora de dar sentido às palavras proferidas por outro que nos constitui. O referido estudo nos possibilita trazer as vozes das crianças com deficiência, dando visibilidade ao que elas pensam sobre o entrelugar que ocupam ao frequentarem as duas instituições. Além disso, possibilita-nos compreender, com base em nossas análises, as implicações desse entrelugar para a constituição das subjetividades dessas crianças, a fim de problematizar a responsabilidade das mediações tecidas nesses lugares e perceber, com o apoio da Geografia da Infância, como os espaços físicos são dotados de valor, sentido e significado. O estudo também mostra a importância do outro no processo de ressignificar a presença e a escuta das crianças nessas duas instituições e a necessidade de repensar a formação pedagógica do professor comum e de educação especial. Ademais, busca evidenciar, na sociologia da infância, a importância da visibilidade das crianças com deficiência proporcionando-lhes maior riqueza de possibilidades de vivenciar novos momentos presentes na sociedade |
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