Summary: | Made available in DSpace on 2016-08-29T11:11:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
tese_5606_Monica_Costa_Arrevabeni.pdf: 2738086 bytes, checksum: 81c55c457d8e0c47bf8862d9d414f1e0 (MD5)
Previous issue date: 2011-12-06 === Este estudo nasceu da experiência de inclusão digital da mãe da pesquisadora, uma mulher de 60 anos, viúva desde os 31, que após o crescimento dos filhos passou a se sentir inútil e sem razões para viver. O impacto social positivo desse evento na vida de Maria da Penha foi o gatilho para o interesse na relação entre idosos e tecnologias. O trabalho analisou a estereotipação dos longevos, políticas públicas referentes ao envelhecimento e relações entre velhice, educação e tecnologia. A metodologia foi de natureza qualitativa, com inspiração fenomenológica e desenvolvida a partir do estudo de caso. Uma turma que frequentava aulas de Inclusão Digital na Faculdade da Melhor Idade de Colatina (FAMIC) foi escolhida para a investigação de histórias que envolvem a interação de idosos com a informática. Foram acompanhados 13 encontros durante cinco meses do primeiro semestre de 2011 e registrados alguns anseios, dificuldades, medos e sucessos dos idosos. Os depoimentos de cinco deles foram analisados para se entender os efeitos causados pelo uso do computador em suas vidas. A intenção foi dar voz aos sujeitos pesquisados, admitindo que suas vivências, opiniões e entendimentos constituem fonte importante de reflexão sobre o fenômeno que envolve o envelhecimento da população mundial e a tecnologização da sociedade. O fato do curso se voltar para pessoas de mais idade foi visto como muito positivo; a desmistificação do computador, provocando autonomia, foi muito destacada; e a inclusão digital como meio de inclusão social, o ponto forte dos relatos e reflexões
|