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Previous issue date: 2010-12-02 === Esta investigação analisa práticas com leituras literárias que reproduzem o modelo marcado pela racionalidade técnica, levantando questões acerca das potencialidades e dificuldades da leitura literária na escola e problematiza os diversos tipos de práticas de leitura literária realizados na sala de aula e na biblioteca escolar. Investiga ainda dimensões teóricas e práticas do processo, discutindo a experiência estética com textos literários na biblioteca escolar e em outros espaços-tempos e analisa o tratamento dado à prática de leitura pelos professores que atuam em escolas públicas. Procura, além disso, estudar as possíveis relações entre formação acadêmica e dificuldades encontradas por educadores no trabalho com textos literários. Para concretizar tais investigações, adotou-se como metodologia a pesquisa-ação na perspectiva crítico-colaborativa, utilizando-se gravação em áudio, fotografias, levantamento dos programas e projetos de leitura literária em nível nacional e estadual, diário de campo e entrevistas estruturadas, semi-estruturadas e abertas. A coleta de dados se deu através de gravação em áudio, fotografias, levantamento dos programas e projetos de leitura literária em nível nacional e estadual, diário de campo e entrevistas estruturadas, semi-estruturadas e abertas, ocorrendo basicamente em três espaços: em uma escola básica pública da periferia do município de Vila Velha, região metropolitana de Vitória ES; na biblioteca escolar, anexa à referida escola, e no entorno do Convento da Penha (ladeira, pátio e pracinha). A pesquisa permite afirmar que a parceria colaborativa constitui-se uma alternativa de formação continuada de professores em que discussões e debates sobre as experiências com leitura literária, geram momentos de reflexão e ressignificação das práticas pedagógicas. Fortalece também a premissa de que a literatura possui dimensão humanizadora, libertária, que é revelada a partir do encontro dialógico entre leitor e texto literário. Encontro esse que conduz o leitor ao conhecimento de diversas culturas em seus aspectos sociais e históricos, à liberação do imaginário, ao diálogo com diferentes textos e linguagens, bem como a momentos de experiência estética.
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