GIRA Mundos: o Mito na Educação Ambiental e a Educação Ambiental no Mito

Made available in DSpace on 2016-08-29T11:04:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8352_Katia - Pronto.pdf: 4542578 bytes, checksum: 31d18b8c4a93bf539c07efeb626a293c (MD5) Previous issue date: 2014-12-19 === A Educação Ambiental constitui-se na relação entre a natureza e a cultura de m...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: CASTOR, K. G.
Other Authors: BARZANO, M. A. L.
Format: Others
Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2016
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufes.br/handle/10/2220
id ndltd-IBICT-oai-dspace2.ufes.br-10-2220
record_format oai_dc
spelling ndltd-IBICT-oai-dspace2.ufes.br-10-22202019-01-21T18:24:40Z GIRA Mundos: o Mito na Educação Ambiental e a Educação Ambiental no Mito CASTOR, K. G. BARZANO, M. A. L. GUIMARAES, L. B. Barros, M. E. B. de FERRACO, C. E. CARVALHO, J. M. Tristão, M. Educação Ambiental Lógicas Orixalidades Made available in DSpace on 2016-08-29T11:04:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8352_Katia - Pronto.pdf: 4542578 bytes, checksum: 31d18b8c4a93bf539c07efeb626a293c (MD5) Previous issue date: 2014-12-19 A Educação Ambiental constitui-se na relação entre a natureza e a cultura de modo indissociável das relações de poder e de saber. A pesquisa enreda-se na tendência da Educação Ambiental complexa, analisa os modos de fabricação das subjetividades impostas pelo discurso neocapitalista, investiga a racionalidade herdada da sociedade moderna e explora a lógica dos referenciais afrodescendentes, em específico as lógicas presentes nos Terreiros da Umbanda. Problematiza o mito na Educação Ambiental e a Educação Ambiental no mito a partir das orixalidades umbandistas. Adota a pesquisa narrativa dialogando com Tristão (2012), problematiza os processos de subjetivação a partir de Foucault (1996) e busca capturar os saberes sustentáveis da noosfera umbandista (MORIN, 2005c) influenciada por Deleuze e Guattari (1996-1997). Através das Giras, seu principal ritual, evidencia como essas lógicas são acionadas para a fabricação de novos modos de percepção da relação entre a cultura e a natureza. Contribuem, no processo de investigação para a produção dos dados, a realização de entrevistas abertas e semiestruturadas, o registro em cadernos de bordo, gravações em áudio e vídeo, fotografias e rodas de conversas em encontros com professores e alunos de uma escola pública, próxima aos Terreiros, onde problematiza os processos e mecanismos de exclusão e violência materializados em posturas discriminatórias e de negação da cultura afro-brasileira e o modo como essas experiências são partilhadas pelos professores e alunos no contexto de suas práticas. A aposta metodológica consiste em criar estratégias de narrar experiências da Educação Ambiental em espaços não formais, como os espaços dos Terreiros da Umbanda, e em espaços formais, como a escola, através das orixalidades em narrativas, na busca de zonas de confiança e na invenção de encontros mais solidários, por escutas mais sutis e híbridas, e de novos sentidos de alianças que dissolvam pontos de vistas e desestabilizem discursos do eixo dominante, como forma de exercício do pensamento para abertura de lógicas silenciadas historicamente. Conclui que lógicas complexas incluem as existências infames e obscurecidas pela lógica oficial e que lógicas complexas buscam ver os efeitos dos modos como nós próprios fomos constituídos. A fé-eco-lógica presente nas orixalidades em narrativas potencializa a desconstrução dos regimes de verdade e subverte a monocultura de lógicas. 2016-08-29T11:04:02Z 2016-07-11 2016-08-29T11:04:02Z 2014-12-19 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis CASTOR, K. G., GIRA Mundos: o Mito na Educação Ambiental e a Educação Ambiental no Mito http://repositorio.ufes.br/handle/10/2220 info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade Federal do Espírito Santo Doutorado em Educação Programa de Pós-Graduação em Educação UFES BR reponame:Repositório Institucional da UFES instname:Universidade Federal do Espírito Santo instacron:UFES
collection NDLTD
format Others
sources NDLTD
topic Educação Ambiental
Lógicas
Orixalidades

spellingShingle Educação Ambiental
Lógicas
Orixalidades

CASTOR, K. G.
GIRA Mundos: o Mito na Educação Ambiental e a Educação Ambiental no Mito
description Made available in DSpace on 2016-08-29T11:04:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8352_Katia - Pronto.pdf: 4542578 bytes, checksum: 31d18b8c4a93bf539c07efeb626a293c (MD5) Previous issue date: 2014-12-19 === A Educação Ambiental constitui-se na relação entre a natureza e a cultura de modo indissociável das relações de poder e de saber. A pesquisa enreda-se na tendência da Educação Ambiental complexa, analisa os modos de fabricação das subjetividades impostas pelo discurso neocapitalista, investiga a racionalidade herdada da sociedade moderna e explora a lógica dos referenciais afrodescendentes, em específico as lógicas presentes nos Terreiros da Umbanda. Problematiza o mito na Educação Ambiental e a Educação Ambiental no mito a partir das orixalidades umbandistas. Adota a pesquisa narrativa dialogando com Tristão (2012), problematiza os processos de subjetivação a partir de Foucault (1996) e busca capturar os saberes sustentáveis da noosfera umbandista (MORIN, 2005c) influenciada por Deleuze e Guattari (1996-1997). Através das Giras, seu principal ritual, evidencia como essas lógicas são acionadas para a fabricação de novos modos de percepção da relação entre a cultura e a natureza. Contribuem, no processo de investigação para a produção dos dados, a realização de entrevistas abertas e semiestruturadas, o registro em cadernos de bordo, gravações em áudio e vídeo, fotografias e rodas de conversas em encontros com professores e alunos de uma escola pública, próxima aos Terreiros, onde problematiza os processos e mecanismos de exclusão e violência materializados em posturas discriminatórias e de negação da cultura afro-brasileira e o modo como essas experiências são partilhadas pelos professores e alunos no contexto de suas práticas. A aposta metodológica consiste em criar estratégias de narrar experiências da Educação Ambiental em espaços não formais, como os espaços dos Terreiros da Umbanda, e em espaços formais, como a escola, através das orixalidades em narrativas, na busca de zonas de confiança e na invenção de encontros mais solidários, por escutas mais sutis e híbridas, e de novos sentidos de alianças que dissolvam pontos de vistas e desestabilizem discursos do eixo dominante, como forma de exercício do pensamento para abertura de lógicas silenciadas historicamente. Conclui que lógicas complexas incluem as existências infames e obscurecidas pela lógica oficial e que lógicas complexas buscam ver os efeitos dos modos como nós próprios fomos constituídos. A fé-eco-lógica presente nas orixalidades em narrativas potencializa a desconstrução dos regimes de verdade e subverte a monocultura de lógicas.
author2 BARZANO, M. A. L.
author_facet BARZANO, M. A. L.
CASTOR, K. G.
author CASTOR, K. G.
author_sort CASTOR, K. G.
title GIRA Mundos: o Mito na Educação Ambiental e a Educação Ambiental no Mito
title_short GIRA Mundos: o Mito na Educação Ambiental e a Educação Ambiental no Mito
title_full GIRA Mundos: o Mito na Educação Ambiental e a Educação Ambiental no Mito
title_fullStr GIRA Mundos: o Mito na Educação Ambiental e a Educação Ambiental no Mito
title_full_unstemmed GIRA Mundos: o Mito na Educação Ambiental e a Educação Ambiental no Mito
title_sort gira mundos: o mito na educação ambiental e a educação ambiental no mito
publisher Universidade Federal do Espírito Santo
publishDate 2016
url http://repositorio.ufes.br/handle/10/2220
work_keys_str_mv AT castorkg giramundosomitonaeducacaoambientaleaeducacaoambientalnomito
_version_ 1718851047390183424