Lucidez-embriaguez, movimento e arrebatamento: homens, (semi)deuses que perambulam e a educação menor num bairro de uma rede municipal.

Made available in DSpace on 2016-08-29T11:03:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7585_Tese Doutorado 2014 Edson_Maciel Jr PPGE.pdf: 6906466 bytes, checksum: 05710a00a6a0f4531e7804b4916cdd39 (MD5) Previous issue date: 2014-03-31 === A tese afirma a vida por meio das biopotências que se manifestam...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: MACIEL JUNIOR, E.
Other Authors: CARVALHO, J. M.
Format: Others
Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2016
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufes.br/handle/10/2192
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-08-29T11:03:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7585_Tese Doutorado 2014 Edson_Maciel Jr PPGE.pdf: 6906466 bytes, checksum: 05710a00a6a0f4531e7804b4916cdd39 (MD5) Previous issue date: 2014-03-31 === A tese afirma a vida por meio das biopotências que se manifestam em movimentações invisíveis aos olhos acostumados a permitir o ver, o julgar e o falar. Foca o tempo presente, na comunicação em redes, traz em si a potência de reatar a multidão, com a capacidade de sondar possibilidades mostrando o que antes parecia opaco e impossível. Perambular é ligar nas redes quentes de um bairro com/no/do território ao privilegiar o movimento, o processo, sempre caminhando pelas vias e conexões abertas, aposta estética-ética-política nos paradoxos sem superação e não hierarquizados. Toma como método de pesquisa-intervenção elementos de uma cartografia de movimentos e devires, traçando um perambular rizomático em que são problematizados a constituição do problema de pesquisa, que considera a construção do conhecimento diversificada, descentralizada e horizontalizada. Problematiza as práticas discursivas de si em suas relações com a biopolítica, a governabilidade e a biopolítica das populações. O que está(rá) rolando nesse bairro, no que foi chamado de criança, adolescente, escola, compor para que as coisas apareçam, junto com outros que vivem a loucura em duplas e trios. A tese é a possibilidade da existência de uma educação menor na periferia para as populações marginalizadas, muçulmanizadas. Educação menor, da sala de aula, do bairro, do cotidiano de professores, familiares e alunos. Educação que permite revolucionários, na medida em que alguma revolução ainda faz sentido na educação nesses dias. A educação menor constitui-se, assim, num empreendimento de militância, de professores militantes. Plano das afecções em que não há unidades, apenas intensidade. A tese fala do processo, de como reproduzir, ou não, os modos de subjetividade dominante, não se trata de medidas - "menor" ou "pequeno". Nesse sentido, é preciso considerar os efeitos de produção de subjetividade e a incorporação dos fatos à própria vida. A tese analisa movimentos instituintes buscando reconhecê-los em sua natureza contestatória e transgressora e ter conhecimento de como se organiza na escola e muito além dela. Discutindo a produtividade dessa coreografia do perambular, esboçamos movimentos que denominamos: estradas que levam a nada, além muros, encontros e composições, currículos perambulantes, afectos, rizomas, [des]caminhos e trilhas.