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Previous issue date: 2013-08-13 === O Expressionismo Abstrato, movimento de grande repercussão na década de 50, sobretudo nos Estados Unidos, iniciado pela vanguarda europeia do início do século XX, como nos esboços e pinturas informais de Kandinsky, associado à pintura emocional e intuitiva dos expressionistas alemães do Die Brucke, possui muito mais do que uma maneira de pintar ou um estilo, seu caráter libertário e introspectivo possibilita ao artista expressar seus sentimentos e sua personalidade atrelados aos contextos aos quais estão inseridos. Esta dissertação se propõe a analisar a experiência expressiva de dois pintores com uma linguagem essencialmente pessoal e despojada, que ressoou com grande força em diferentes momentos históricos, explorando suas características e o caráter vigoroso e particular desta modalidade de pintura.
A escolha destes artistas se deve às afinidades encontradas em suas obras com trinta anos de afastamento entre o auge de suas produções, e a contribuição à pintura abstrata expressiva, Willem de Kooning na década de 50 como um dos principais artistas de vanguarda do Expressionismo Abstrato nos Estados Unidos, e Jorge Guinle Filho na década de 80 no Brasil, participando como um dos protagonistas da denominada volta à pintura, o que deste modo proporciona uma analogia que revela, além das similaridades e diferenças necessárias para compreender a ponte entre eles, o entendimento da poética da pintura abstrata expressiva ou informal, que intensamente fez parte da cena cultural brasileira dos anos 80.
PALAVRAS-CHAVE: Pintura; Expressionismo Abstrato; Abstração Lírica; Willem de Kooning; Jorge Guinle Filho; Retorno da pintura.
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