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Previous issue date: 2010 === FAPES === Tanto pessoas diferentes, como culturas diferentes, quanto percepções diferentes produzem significados de consumo particulares, sejam esses referentes a determinado grupo de pessoas, sejam relacionados a uma cultura ou a seletividade de percepção de cada um de nós. Nessa perspectiva, cultura, consumo e diferença
são analisados através de situações específicas de consumo de um grupo de surdos em Vitória-ES. Tal escolha deveu-se a ausência de estudos dentro da área da Administração que se ocupem do tema surdez, uma vez que a discussão sobre a surdez vem ganhando cada vez mais espaço, dentro e fora da esfera acadêmica. A busca aqui se realiza pela reflexão acerca da ausência do sentido da audição não pelas abordagens clínicas, médicas ou terapêuticas, mas aproximando-se dos estudos sociais interpretativistas (THOMA, 2008; STROBEL, 2008; SÁ, 2006). O intento é buscar compreender de que forma esses consumidores forjam suas relações sociais através do consumo de bens e serviços. Para tal análise, realizouse pesquisa bibliográfica sobre o consumo por uma perspectiva antropológica (ROCHA, 2000, 2005; MILLER, 2002; MCCRACKEN, 2003). A partir de então, aproximou-se da perspectiva cultural proposta pelos estudos surdos, na busca pela compreensão do consumo como mediador de relações e construtor de significações. Através de inspiração etnográfica com a utilização de observação direta e entrevistas informais (MALINOWSKI, 1978; GEERTZ, 1989; MAGNANI, 2002, 2003), o campo de pesquisa se desenvolveu a partir dos eventos, encontros, discussões e passeios realizados pelo grupo de surdos. Com estes, foi possível vivenciar algumas situações de consumo que envolvem do uso de transporte coletivo à encontros informais. Viu-se que das relações sociais forjadas pelos surdos e ouvintes emergem sujeitos-chaves que atuam na construção coletiva do grupo. Também identificou-se possibilidades de compreensão do consumidor através das abordagens política, médico/terapêutica e religiosa, além de artefatos que permeiam o grupo estudado. Deixou-se como sugestão para pesquisas futuras, dentre outras, a busca pela utilização da etnografia para a compreensão de grupos de consumidores, pela compreensão da relação entre a surdez e bens específicos de consumo, além da possibilidade de utilizar as perspectivas elencadas nesse trabalho em outras situações, com o intuito de alargar o universo de possibilidade de compreensão dos surdos. === Both different people like different cultures, how different perceptions are meant for private consumption, are those relating to a particular group of persons, whether related to a culture or the selectivity of perception of each one of us. From this perspective, culture, consumption and difference are analyzed through specific
situations of consumption of a group of deaf people in Vitoria-ES. This choice was due to the absence of studies within the area of the Administration to tackle the issue deafness, since the discussion of deafness is gaining more space, inside and outside the academic sphere. The search is conducted here by the reflection on the absence of the sense of hearing than by clinical approaches, or medical therapies, but approaching the interpretive social studies (Thomas, 2008; STROBEL, 2008; SA, 2006). The intent is to understand how these consumers forge their social relations through the consumption of goods and services. For this analysis, we carried out bibliographic research on consumption by an anthropological perspective (ROCHA,
2000, 2005, MILLER, 2002; MCCRACKEN, 2003). Since then, approached from the perspective of cultural studies proposed by deaf people in the search for understanding of consumption as a mediator of relations and constructor of meanings. Through ethnographic inspiration to the use of direct observation and
informal interviews (MALINOWSKI, 1978; GEERTZ, 1989; MAGNANI, 2002, 2003), the field of research grew out of events, meetings, discussions and tours of the group of deaf . With these, we could experience some consumption situations involving the use of public transport to the informal meetings. It was seen that social relationships forged by the deaf and hearing subjects emerge as the key work in the construction
of the collective group. Also identified opportunities to understand the consumer through policy approaches, medical/therapeutic, religious, and artifacts that permeate the group studied. Left as a suggestion for future research, among others, the search for the use of ethnography to understand consumer groups, by understanding the relationship between deafness and specific consumer goods, besides the possibility
of using the perspectives listed in this work other situations, in order to expand the universe of possible understanding of the deaf.
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