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Previous issue date: 2014 === A teoria dos atos de fala, de John Austin, apresenta a linguagem a partir de uma perspectiva pragmática, ou seja, quando os signos têm um compromisso com a produção de realidades, de mundo e de sujeitos. A linguagem possui – nessa perspectiva – força de criação. Em sintonia com os estudos da pragmática da linguagem, defenderemos a ideia que uma classificação não é mera descrição neutra acerca dos fatos, e Ian Hacking será a ponte entre a linguagem (enquanto fonte de produção de mundo) e as classificações (como produtoras de sujeitos). Para esse autor, as classificações tanto transformam quanto são transformadas. Elas, de diversas formas, interagem entre si, com os sujeitos, com as instituições, com os saberes, enfim, com tudo aquilo a que faz referência. A partir de uma revisão, análise e composição bibliográfica, o trabalho se dedicará a produzir um elo entre a problemática da linguagem-ato,
tal como postulada por John Austin, e o caráter produtor de realidade das classificações. Dentre as classificações, daremos importância particular ao diagnóstico (enquanto uma espécie de estudo de caso na teoria dos enunciados) e seus efeitos pragmáticos, a partir dos
elementos que lhe dão força de eficácia e existência em nosso mundo contemporâneo, tendo em vista o aumento do número e da proliferação de categorias nosológicas no corpo social. Trataremos, em particular, as classificações da medicina psiquiátrica. Abordaremos, por um
lado, as condições que contribuem na emergência e na potência de um diagnóstico e, por outro, seus efeitos. Dentre os efeitos que daremos importância, encontramos a formação de novos sujeitos e modos de vida. Sendo assim, tanto as condições de eficácia de um enunciado
quanto seus efeitos são estendidos à noção de diagnóstico enquanto uma classificação numa condição sociohistórica particular. === Speech acts, as theorized by John Austin, present language from a pragmatic perspective, utilizing words to put forth action through performative utterances. From this theoretical perspective, language takes on a creative force. Being in accordance with more comprehensive research regarding the pragmatics of language, we will thereby entertain the
idea that a classification may not be a neutral description about facts. For that, Ian Hacking is the link between language and classification. According to him, classifications transform and are transformed simultaneously when they interact in several ways – among themselves, with subjects, with institutions, and with knowledge, everything to which they refer. Using a
review as a starting point, and building upon it with an analysis and a bibliographic composition, language can be connected, which parallels Austin’s postulation. Classifications can then produce reality. Among the various types of classifications, we must pay particular
attention to the diagnosis (as a case study in the theory of enunciation) and its pragmatic effects, keeping in mind the elements which guarantee its efficiency and existence in our contemporary world due to the increasing number of nosological categories in society. We
will deal classifications of psychiatric medicine in particular. We will discuss both the conditions which contribute to the emergency and the potency of a diagnosis as well as its effects. Formation of new subjects and ways of life are examples of the effects on which we
will focus. Therefore, both the conditions and effects in which enunciation are utilized affect the notion of a diagnosis as a classification in a particular socio-historical condition.
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