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Previous issue date: 2016-04-11 === Este trabalho objetiva analisar a interação de quatro línguas de diferentes modalidades no ensino de Língua Estrangeira (LE) para surdos e ouvintes: português e inglês como línguas de modalidade oral-auditivas, Libras e Língua Americana de Sinais (ASL) como línguas visual-espaciais. Justifica-se a escolha desta temática devido à escassez de pesquisas na área de estudos surdos e línguas estrangeiras que deem conta dos desperdícios linguísticos ao se inferiorizar as línguas de sinais em detrimento das orais. As atividades foram desenvolvidas em turmas de ensino regular do ensino fundamental II de uma escola pública brasileira contando com a participação não apenas dos alunos surdos e ouvintes, mas também dos professores de inglês e dos intérpretes das respectivas turmas, da professora surda da sala de recursos da escola e de um professor surdo convidado. Os dados foram organizados a partir da gravação e transcrição de partes das aulas assim como aplicação de questionários, rodas de conversas entre os participantes e anotações da pesquisadora. Buscou-se descrever e interpretar os dados por meio de uma metodologia qualitativa, utilizando a perspectiva dialógica bakhtiniana associada ao paradigma indiciário ginzburguiano tendo em vista a singularidade dos eventos discursivos em questão. Espera-se que esse estudo possa trazer contribuições para a melhoria no ensino-aprendizagem da Língua Inglesa de forma crítica, já que a língua é um instrumento de poder e transformação social. Além disso, a interação durante esse processo de ensino gerou ganhos linguísticos por meio da comunicação entre surdos e ouvintes durante o processo de aprendizagem, fomentando o crescimento cultural no embate dialógico entre as línguas envolvidas.
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