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Previous issue date: 2017-06-12 === Este trabalho busca descrever e analisar, na perspectiva sócio-histórica de Bakhtin e de seu Círculo (1988, 2003, 2008) e de Marcuschi (2008), a organização e funcionalidade do gênero discursivo esquete, especialmente os elaborados pelo criativo humorístico Porta dos Fundos. Além disso, propõe-se a investigar, considerando a imbricação de elementos verbais e imagéticos presentes nesse gênero, como se efetiva o processo de construção e reconstrução de objetos de discurso, bem como averiguar o papel de processos referenciais para a produção do humor. Para isso, busca princípios teórico-metodológicos nos trabalhos de Mondada e Dubois (2003), Apothéloz e Reichler-Béguelin ([1995] 2003, 1999), Conte ([1996] 2003), Koch (2003, 2004, 2009), Cavalcante (2003, 2004, 2011, 2012, 2015), Lima (2009), Ciulla (2008), Costa (2007), Leite (2007a), Tavares (2003), Raskin (1985), Raskin e Attardo (1991), Lins (2015), Lins e Gonçalves (2013), Tafarello (2014), Travaglia (2015) e Possenti (1998, 2015). O corpus do trabalho é constituído por seis esquetes que abordam temas tabus como sexo, prostituição e homoafetividade. A escolha do tema justifica-se devido à relevância de trabalhos que busquem caracterizar o gênero esquete e à necessidade de investigação de processos referenciais em textos multissemióticos. O que pode ser observado, neste estudo, é a não exclusividade do elemento verbal na (re)elaboração dos objetos de discurso. Para a produção do humor, os signos linguísticos e imagéticos, atuam, sem que um se sobreponha ao outro, (re)laborando os referentes.
Palavras-chave: gênero esquete humorística; referenciação; multimodalidade.
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