FATORES ASSOCIADOS À INSATISFAÇÃO CORPORAL NO FINAL DA INFÂNCIA E INÍCIO DA ADOLESCÊNCIA
Made available in DSpace on 2018-08-24T12:04:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_12003_Versão final da Dissertação Caroline Resende.pdf: 2344176 bytes, checksum: ba34f99f6a46ebdbecacfc6d2088571e (MD5) Previous issue date: 2018-02-27 === O objetivo deste estudo foi identificar os fatores associado...
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Previous issue date: 2018-02-27 === O objetivo deste estudo foi identificar os fatores associados à insatisfação corporal no final da infância (8-9 anos) e início da adolescência (10-14 anos), em crianças e adolescentes da região de Maruípe do município de Vitória-ES. Trata-se de estudo observacional, transversal com 296 crianças e adolescentes de 8 a 14 anos de escolas públicas de Vitória/ES. Para avaliação do perfil bioquímico, após jejum de 12 horas, procedeu-se à coleta de 10 mL de sangue, para determinação de glicemia de jejum, insulina plasmática, colesterol total e frações (HDL e LDL), triglicerídeos plasmáticos (TGC), ácido úrico (AU), insulina plasmática, proteína C reativa e leucócitos totais. A resistência à insulina foi avaliada realizando-se o cálculo do índice HOMA-IR. Foram obtidas medidas de peso, estatura, perímetro da cintura (PC), perímetro do pescoço (PP), perímetro do quadril (PQ) e percentual de gordura corporal (%GC). Avaliou-se a insatisfação corporal através da escala de silhuetas de Kakeshita, assim como foram utilizadas perguntas do Body Shape Questionnaire (BSQ) para avaliar comportamentos alimentares. Foram avaliadas também condições socioeconômicas, prática de atividade física, hábitos alimentares, raça/cor, tabagismo e etilismo. A maturação sexual foi avaliada através da autoavaliação proposta por Tanner. Foi realizada ainda uma subamostra para triagem de transtornos alimentares, usando os testes Teste de Investigação Bulímica de Edinburgh (BITE) e Teste de Atitudes Alimentares (EAT). Utilizou-se Teste de normalidade de Shapiro Willk, testes não paramétricos e modelos de regressão logística simples e múltiplo. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos da Universidade Federal do Espírito Santo (parecer n° 1.565.490) e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e Assentimento foi assinado pelos participantes e seus responsáveis. Observou-se que 88,8% (n=263) da amostra estava insatisfeita com a imagem corporal, sendo maior o desejo de perder peso no sexo feminino (68,5%) (p<0,0001) e de ganhar peso no sexo masculino (35,1%) (p<0,0001). No sexo feminino as prevalências de LDL elevado, insulina jejum elevada e resistência à insulina foram significativamente maiores do que no masculino. No grupo dos insatisfeitos as prevalências de excesso de peso, excesso de gordura corporal, PC elevado, relação cintura/estatura (RCE) elevada, insulina de jejum elevada e PCR elevada, foram maiores do que nos satisfeitos. Na subamostra, foi possível observar que a prevalência de indivíduos que apresentavam triagem positiva para anorexia nervosa foi maior no grupo dos insatisfeitos (p<0,05). Na regressão simples observou-se que excesso de peso, RCE elevada, %GC inadequado, insulina plasmática elevada e o uso de cigarro apresentaram associação com a insatisfação corporal, apresentando comportamentos diferentes de acordo com a fase e a maturação sexual. Entretanto, apenas o excesso de peso permaneceu no modelo final, no início da adolescência e nos estágios finais da maturação sexual. Conclui-se que o excesso de peso foi o principal fator associado à insatisfação corporal nas crianças e adolescentes deste estudo, sendo essencial a avaliação da fase da vida e o grau de maturação que estes se encontram. |
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