DO ASFALTO AO MAR: EXPERIÊNCIAS DE PAISAGEM NOS CAMINHOS DO SUÁ

Made available in DSpace on 2018-08-02T00:17:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10879_Larissa Barcellos.pdf: 11464923 bytes, checksum: a80cbe8045e10ef32270d0fbd5bd53fe (MD5) Previous issue date: 2017-03-28 === Este trabalho tem por objetivo relatar e discutir experimentações de caminhar no Suá,...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: CAMPOS, L. B.
Other Authors: MARANDOLA JUNIOR, E. J.
Format: Others
Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2018
Online Access:http://repositorio.ufes.br/handle/10/10055
Description
Summary:Made available in DSpace on 2018-08-02T00:17:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10879_Larissa Barcellos.pdf: 11464923 bytes, checksum: a80cbe8045e10ef32270d0fbd5bd53fe (MD5) Previous issue date: 2017-03-28 === Este trabalho tem por objetivo relatar e discutir experimentações de caminhar no Suá, Vitória, Espírito Santo e apresentar questionamentos, possibilitando assim uma apreensão sensível da cidade a partir das ideias de paisagem. A escolha do espaço de aplicação desta análise, baseou-se na percepção das repercussões do projeto urbanístico da década de 1970 que deu origem ao bairro Enseada do Suá, sobre aterro de parte da Baía de Vitória, correspondente à Praia do Suá. Partiu-se do interesse em verificar a influência das transformações físicas e sociais, decorrentes desse projeto, sobre o bairro vizinho, Praia do Suá, originado no início do século XX, como vila de pescadores advindos de Portugal. A partir de pesquisa histórica, constatou-se uma possível tensão na interação entre o as práticas exercidas na Enseada do Suá e os modos de vida da Praia do Suá. Em uma discussão teórica acerca do conceito de paisagem como um modo de ver e como experiência, apontamos para a potência do caminhar como um procedimento metodológico de cunho experimental que, baseado nas flanâncias, deambulações e derivas, é proposto para fins de compreensão das complexidades da cidade. A partir dessa caracterização, foram realizadas duas fases distintas de experimentação. A primeira é relativa à análise qualitativa dos relatos produzidos a partir da experiência de alunos de graduação no local. Já a segunda, à apresentação da produção pessoal da pesquisadora de narrativas como representação das experiências de paisagens no Suá. As inferências finais apontam para a validação de hipóteses relativas ao papel da experiência de deambulação na apreensão da cidade e para a constatação de um contexto entrecruzado nas relações entre Enseada e Praia do Suá. Palavras-chave: Paisagem, deriva, experiência, representação, subjetividade, Enseada do Suá, Praia do Suá.