PERCEPÇÃO DA PAISAGEM NOS PASSOS DE ANCHIETA
Made available in DSpace on 2018-08-02T00:17:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10878_Giovani Bonadiman Goltara.pdf: 6096194 bytes, checksum: eec4c66a1dba64963e5b2b96311ae926 (MD5) Previous issue date: 2017-03-27 === Considerando a paisagem algo de complexa compreensão, este trabalho busca uma l...
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ndltd-IBICT-oai-dspace2.ufes.br-10-100542019-01-21T18:53:15Z PERCEPÇÃO DA PAISAGEM NOS PASSOS DE ANCHIETA GOLTARA, G. B. BARTALINI, V. ESTEVES JUNIOR, M. MENDONCA, E. M. S. Made available in DSpace on 2018-08-02T00:17:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10878_Giovani Bonadiman Goltara.pdf: 6096194 bytes, checksum: eec4c66a1dba64963e5b2b96311ae926 (MD5) Previous issue date: 2017-03-27 Considerando a paisagem algo de complexa compreensão, este trabalho busca uma leitura do conceito sob a ótica da percepção e da representação. O objetivo é avaliar a percepção da paisagem no movimento da caminhada, em parte do litoral sul-capixaba compreendida pelos Passos de Anchieta. Anualmente, o evento percorre 100 quilômetros de Vitória a Anchieta (ES) em quatro dias, e sua mitologia fundadora se baseia em indícios de que São José de Anchieta o percorria em sua estada na capitania no final do século XVI. A região compreendida apresenta uma mescla de áreas preservadas de restinga, em contraste com diversos tipos de ocupação, e vive em constante conflito de interesses. A base teórica está na paisagem vivida, e busca apresentar a ideia da paisagem como um acontecimento, engendrado pela percepção, e representado pela fotografia. No papel de andarilho em 2016, busquei observar a relação dos participantes com a paisagem, e criar uma caracterização do percurso de forma escrita e visual. Em comparação com a história da constituição da paisagem dos lugares, avaliei-os de forma a indicar possíveis cenários de ocupação futura. Em 2015 realizei entrevistas com andarilhos em paradas da caminhada, buscando avaliar sua percepção através da memória falada; e em seguida análise de fotografias do evento coletadas da rede social Instagram, bem como seus dados, e a sequente sistematização e análise visual, com objetivo de ponderar como é representada a paisagem. Existe uma paisagem dos Passos de Anchieta? Sim, formada por elementos naturais característicos do litoral capixaba, juntamente com ocupações litorâneas e a presença irrefutável dos caminhantes. Tal questão fundamental à pesquisa foi respondida pela observação in loco e por fotografias, o que indicou preferências pela paisagem mista, contrariando, em parte, a ideia inicial de que o interesse na cainhada seria pelos elementos naturais. Entretanto também existem momentos de paisagem que são acontecimentos no espaço e no tempo que definem um sistema de paisagem interconectado pelo movimento da caminhada e representados pela fotografia. Palavras chave: percepção da paisagem; caminhar; evolução da paisagem; fotografia; acontecimento. 2018-08-02T00:17:16Z 2018-08-01 2018-08-02T00:17:16Z 2017-03-27 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis GOLTARA, G. B., PERCEPÇÃO DA PAISAGEM NOS PASSOS DE ANCHIETA http://repositorio.ufes.br/handle/10/10054 info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade Federal do Espírito Santo Mestrado em Arquitetura e Urbanismo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo UFES BR reponame:Repositório Institucional da UFES instname:Universidade Federal do Espírito Santo instacron:UFES |
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Previous issue date: 2017-03-27 === Considerando a paisagem algo de complexa compreensão, este trabalho busca uma leitura do conceito sob a ótica da percepção e da representação. O objetivo é avaliar a percepção da paisagem no movimento da caminhada, em parte do litoral sul-capixaba compreendida pelos Passos de Anchieta. Anualmente, o evento percorre 100 quilômetros de Vitória a Anchieta (ES) em quatro dias, e sua mitologia fundadora se baseia em indícios de que São José de Anchieta o percorria em sua estada na capitania no final do século XVI. A região compreendida apresenta uma mescla de áreas preservadas de restinga, em contraste com diversos tipos de ocupação, e vive em constante conflito de interesses. A base teórica está na paisagem vivida, e busca apresentar a ideia da paisagem como um acontecimento, engendrado pela percepção, e representado pela fotografia. No papel de andarilho em 2016, busquei observar a relação dos participantes com a paisagem, e criar uma caracterização do percurso de forma escrita e visual. Em comparação com a história da constituição da paisagem dos lugares, avaliei-os de forma a indicar possíveis cenários de ocupação futura. Em 2015 realizei entrevistas com andarilhos em paradas da caminhada, buscando avaliar sua percepção através da memória falada; e em seguida análise de fotografias do evento coletadas da rede social Instagram, bem como seus dados, e a sequente sistematização e análise visual, com objetivo de ponderar como é representada a paisagem. Existe uma paisagem dos Passos de Anchieta? Sim, formada por elementos naturais característicos do litoral capixaba, juntamente com ocupações litorâneas e a presença irrefutável dos caminhantes. Tal questão fundamental à pesquisa foi respondida pela observação in loco e por fotografias, o que indicou preferências pela paisagem mista, contrariando, em parte, a ideia inicial de que o interesse na cainhada seria pelos elementos naturais. Entretanto também existem momentos de paisagem que são acontecimentos no espaço e no tempo que definem um sistema de paisagem interconectado pelo movimento da caminhada e representados pela fotografia.
Palavras chave: percepção da paisagem; caminhar; evolução da paisagem; fotografia; acontecimento. |
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