ATRIBUTOS QUANTITATIVOS DE ESPÉCIES ARBÓREAS PIONEIRAS E NÃO PIONEIRAS DA FLORESTA ATLÂNTICA

Made available in DSpace on 2018-08-02T00:16:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9149_DisserBerPretti.pdf: 1308808 bytes, checksum: 4909bad5ce83905c93917fd16f111d62 (MD5) Previous issue date: 2015-02-25 === RESUMO A classificação sucessional é baseada em critérios qualitativos bastante inconsist...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: MACIEIRA, B. P. B.
Other Authors: MUSA, B. C. A.
Format: Others
Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2018
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufes.br/handle/10/10019
Description
Summary:Made available in DSpace on 2018-08-02T00:16:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9149_DisserBerPretti.pdf: 1308808 bytes, checksum: 4909bad5ce83905c93917fd16f111d62 (MD5) Previous issue date: 2015-02-25 === RESUMO A classificação sucessional é baseada em critérios qualitativos bastante inconsistentes. O presente estudo foi realizado com o objetivo de quantificar alguns aspectos fenotípicos em arbóreas pioneiras e não pioneiras da Floresta Atlântica do Espírito Santo. Foram realizadas análises anatômicas, de pigmentos cloroplastídicos e de carboidratos solúveis e estruturais em folhas e caule de três espécies arbóreas pioneiras (Senna multijuga var. verrucosa, Miconia cinnamomifolia e Bixa arborea) e três não pioneiras (Melanoxylon brauna, Carpotroche brasiliensis e Neoraputia alba). As espécies pioneiras mostraram maior teor de pigmentos cloroplastídicos, densidade estomática, diâmetro dos elementos de vaso e de glicose (6% da massa seca MS), frutose (2,3% da MS) e sacarose (7,9% da MS) do caule. As espécies não pioneiras se destacaram pela maior espessura do limbo foliar, maior teor de amido (2,8% da MS) e polímeros de parede celular foliar (10% de celulose, 15% de hemicelulose e 4% de lignina da MS). No caule, o teor desses polímeros em não pioneiras (33% de celulose, 24% de hemicelulose e 22% de lignina da MS) foram superiores em relação às pioneiras. As hemiceluloses dos dois grupos funcionais sugerem ser do tipo xilano (caule) e arabinogalactano (folhas). Considerando que os carboidratos solúveis, o amido e os pigmentos são moléculas instáveis sujeitas às variações ambientais, concluímos que os polímeros de parede celular sejam os mais seguros para caracterizar as classes funcionais. Contudo, a lignina foi o composto que mais variou entre os dois grupos funcionais (>100%) indicando que o teor desse polímero seja o atributo quantitativo mais confiável para identificar espécies pioneiras e não pioneiras da Floresta Atlântica. Palavras-chave: Sucessão florestal, pioneiras, não pioneiras, atributos quantitativos, carboidratos não estruturais, polímeros de parede celular.