A experiência de ser empático para o psicoterapeuta humanista-fenomelógico iniciante
Made available in DSpace on 2019-03-29T23:33:48Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-10-28 === This research has as its objective to comprehend the experience of being empathetic to the beginner humanistic-phenomenological psychotherapist. We conducted a qualitative study of a ph...
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Other Authors: | |
Language: | Portuguese |
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Universidade de Fortaleza
2011
|
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Empatia Psicoterapia Psicologia humanista Fontgalland, Rebeca Cavalcante A experiência de ser empático para o psicoterapeuta humanista-fenomelógico iniciante |
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Made available in DSpace on 2019-03-29T23:33:48Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2011-10-28 === This research has as its objective to comprehend the experience of being empathetic
to the beginner humanistic-phenomenological psychotherapist. We conducted a
qualitative study of a phenomenological, where they were interviewed 25 novice
psychotherapist in supervised clinical practice in the Department of Applied
Psychology SPA, the Center for Integrated Medical Care NAMI, starting from the
starter question: How is for you to be empathetic with their patients? Then, there was
a worldly phenomenological analysis, as proposed by Moreira (2009b), based on the
Merleau-Ponty s Phenomenology. The interviews revealed that: the experience lived
of being empathetic to the beginners psychotherapists, is the fundamental basis for
the psychotherapeutic process to occur, can be used as an instrument to facilitate the
relationship, and that a hearing and seeing no phenomenological critique and an
environment conducive enable clients to feel comfortable in expressing their
difficulties. The construction of empathy is something that comes naturally and
gradually, allowing the therapist to move closer to his client, accepting their suffering.
This construction could arise when respondents were able to link in customer
relations. Emerged as being empathetic is in unison with the patient (client) is
completely in tune, because it allows the therapist to understand the client s world,
his experience. But while there s this line, it can t be confused with emotional
identification, which led many respondents to have the need to go to psychotherapy
work personal issues, in order to be genuinely in sessions with clients without
letting their personal problems interfere with the relationship. It was possible as it
might have worked their demands and suspended at the time of the sessions with
clients. The importance of theoretical knowledge about facilitating conditions,
especially empathy, presented himself as something to be further explored by both
colleges and universities, the psychotherapists themselves, because it is closely
linked to the success of therapy. This allows theoretical consciousness, in the case of
empathic understanding, the therapist is aware of the limits to be empathetic,
understanding the condition of as if and come back to you , leaving the client s
world. Therefore, it is concluded that the experience has to be empathetic to the
psychotherapist as something to be built each session, which consists of a process
of meaningful learning in the psychotherapist s life.
Keywords: Empathy; Carl Rogers; humanistic-phenomenological psychotherapist;
phenomenological analysis. === Esta pesquisa tem como objetivo compreender a experiência de ser empático para o
psicoterapeuta humanista-fenomenológico iniciante. Foi realizada uma pesquisa
qualitativa de cunho fenomenológico, onde foram entrevistados 25 psicoterapeutas
iniciantes, em prática supervisionada clínica no Serviço de Psicologia Aplicada
SPA, do Núcleo de Atendimento Médico Integrado NAMI, partindo da pergunta
disparadora: Como é para você ser empático com seus clientes? Em seguida, foi
feita uma análise fenomenológica mundana, tal como proposta por Moreira (2009b),
baseada na fenomenologia de Merleau-Ponty. Os depoimentos revelaram que: a
experiência vivida de ser empático para os psicoterapeutas iniciantes, consiste na
base fundamental para que o processo psicoterapêutico ocorra, podendo ser
utilizada como um instrumento que facilita a relação, e que um ouvir e ver
fenomenológicos sem criticar e um ambiente propício possibilitam que o cliente
sinta-se à vontade em expressar suas dificuldades. A construção da empatia é algo
que surge paulatinamente e naturalmente, permitindo que o terapeuta aproxime-se
de seu cliente, acolhendo o seu sofrimento. Essa construção pôde surgir quando os
entrevistados puderam estabelecer um vínculo nas relações com o cliente. Ser
empático surgiu como sendo está em uníssono com o cliente, em completa sintonia,
pois permite ao terapeuta compreender o mundo do cliente, sua experiência vivida.
Mas, ao mesmo tempo em que existe essa sintonia, a mesma não pode ser
confundida com identificação emocional, o que levou muitos entrevistados a terem a
necessidade de ir à psicoterapia trabalhar questões pessoais, como forma de
estarem genuinamente nas sessões com seus clientes, sem deixar que seus
problemas pessoais interfiram na relação. E isso foi possível na medida em que
puderam ter suas demandas trabalhadas e suspendidas no momento das sessões
com os clientes. A importância do conhecimento teórico, acerca das condições
facilitadoras, principalmente a empatia, apresentou-se como sendo algo a ser mais
explorado tanto pelas faculdades e universidades, quanto pelos próprios
psicoterapeutas, pois a mesma está intimamente ligada ao sucesso da terapia. Essa
consciência teórica permite, no caso da compreensão empática, que o terapeuta
tenha noção dos limites de ser empático, compreendendo a condição de como se e
o voltar para si , saindo do mundo do cliente. Portanto, conclui-se que a experiência
de ser empático apresenta-se para o psicoterapeuta como algo a ser construído a
cada sessão, e que consiste em um processo de aprendizado significativo na vida
do psicoterapeuta.
Palavras-chave: Empatia; Carl Rogers; Psicoterapeuta Humanista-Fenomenológico;
Análise Fenomenológica. |
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Cavalcanti, Virginia de Saboia Moreira |
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Cavalcanti, Virginia de Saboia Moreira Fontgalland, Rebeca Cavalcante |
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We conducted a qualitative study of a phenomenological, where they were interviewed 25 novice psychotherapist in supervised clinical practice in the Department of Applied Psychology SPA, the Center for Integrated Medical Care NAMI, starting from the starter question: How is for you to be empathetic with their patients? Then, there was a worldly phenomenological analysis, as proposed by Moreira (2009b), based on the Merleau-Ponty s Phenomenology. The interviews revealed that: the experience lived of being empathetic to the beginners psychotherapists, is the fundamental basis for the psychotherapeutic process to occur, can be used as an instrument to facilitate the relationship, and that a hearing and seeing no phenomenological critique and an environment conducive enable clients to feel comfortable in expressing their difficulties. The construction of empathy is something that comes naturally and gradually, allowing the therapist to move closer to his client, accepting their suffering. This construction could arise when respondents were able to link in customer relations. Emerged as being empathetic is in unison with the patient (client) is completely in tune, because it allows the therapist to understand the client s world, his experience. But while there s this line, it can t be confused with emotional identification, which led many respondents to have the need to go to psychotherapy work personal issues, in order to be genuinely in sessions with clients without letting their personal problems interfere with the relationship. It was possible as it might have worked their demands and suspended at the time of the sessions with clients. The importance of theoretical knowledge about facilitating conditions, especially empathy, presented himself as something to be further explored by both colleges and universities, the psychotherapists themselves, because it is closely linked to the success of therapy. This allows theoretical consciousness, in the case of empathic understanding, the therapist is aware of the limits to be empathetic, understanding the condition of as if and come back to you , leaving the client s world. Therefore, it is concluded that the experience has to be empathetic to the psychotherapist as something to be built each session, which consists of a process of meaningful learning in the psychotherapist s life. Keywords: Empathy; Carl Rogers; humanistic-phenomenological psychotherapist; phenomenological analysis. Esta pesquisa tem como objetivo compreender a experiência de ser empático para o psicoterapeuta humanista-fenomenológico iniciante. Foi realizada uma pesquisa qualitativa de cunho fenomenológico, onde foram entrevistados 25 psicoterapeutas iniciantes, em prática supervisionada clínica no Serviço de Psicologia Aplicada SPA, do Núcleo de Atendimento Médico Integrado NAMI, partindo da pergunta disparadora: Como é para você ser empático com seus clientes? Em seguida, foi feita uma análise fenomenológica mundana, tal como proposta por Moreira (2009b), baseada na fenomenologia de Merleau-Ponty. Os depoimentos revelaram que: a experiência vivida de ser empático para os psicoterapeutas iniciantes, consiste na base fundamental para que o processo psicoterapêutico ocorra, podendo ser utilizada como um instrumento que facilita a relação, e que um ouvir e ver fenomenológicos sem criticar e um ambiente propício possibilitam que o cliente sinta-se à vontade em expressar suas dificuldades. A construção da empatia é algo que surge paulatinamente e naturalmente, permitindo que o terapeuta aproxime-se de seu cliente, acolhendo o seu sofrimento. Essa construção pôde surgir quando os entrevistados puderam estabelecer um vínculo nas relações com o cliente. Ser empático surgiu como sendo está em uníssono com o cliente, em completa sintonia, pois permite ao terapeuta compreender o mundo do cliente, sua experiência vivida. Mas, ao mesmo tempo em que existe essa sintonia, a mesma não pode ser confundida com identificação emocional, o que levou muitos entrevistados a terem a necessidade de ir à psicoterapia trabalhar questões pessoais, como forma de estarem genuinamente nas sessões com seus clientes, sem deixar que seus problemas pessoais interfiram na relação. E isso foi possível na medida em que puderam ter suas demandas trabalhadas e suspendidas no momento das sessões com os clientes. A importância do conhecimento teórico, acerca das condições facilitadoras, principalmente a empatia, apresentou-se como sendo algo a ser mais explorado tanto pelas faculdades e universidades, quanto pelos próprios psicoterapeutas, pois a mesma está intimamente ligada ao sucesso da terapia. Essa consciência teórica permite, no caso da compreensão empática, que o terapeuta tenha noção dos limites de ser empático, compreendendo a condição de como se e o voltar para si , saindo do mundo do cliente. Portanto, conclui-se que a experiência de ser empático apresenta-se para o psicoterapeuta como algo a ser construído a cada sessão, e que consiste em um processo de aprendizado significativo na vida do psicoterapeuta. Palavras-chave: Empatia; Carl Rogers; Psicoterapeuta Humanista-Fenomenológico; Análise Fenomenológica. 2011-10-28 2019-03-29T23:33:48Z 2011-10-28 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis https://uol.unifor.br/oul/ObraBdtdSiteTrazer.do?method=trazer&ns=true&obraCodigo=88551 http://dspace.unifor.br/handle/tede/88551 por -8888772380865460381 500 500 292441653440865123 info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade de Fortaleza Mestrado Em Psicologia UNIFOR Brasil Centro de Ciências da Saúde reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR instname:Universidade de Fortaleza instacron:UNIFOR |