Avaliação da qualidade de vida do professor com queixas vocais
Made available in DSpace on 2019-04-05T23:12:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-12-20 === This study was undertaken to evaluate the dysphonic teachers` quality of life, through the use of the Voice-Related Quality of Life Protocol (V-RQOL), translated in Brazil as Protocolo...
Main Author: | |
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Other Authors: | |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade de Fortaleza
2006
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Subjects: | |
Online Access: | https://uol.unifor.br/oul/ObraBdtdSiteTrazer.do?method=trazer&ns=true&obraCodigo=72157 http://dspace.unifor.br/handle/tede/72157 |
Summary: | Made available in DSpace on 2019-04-05T23:12:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2006-12-20 === This study was undertaken to evaluate the dysphonic teachers` quality of life, through the use of the Voice-Related Quality of Life Protocol (V-RQOL), translated in Brazil as Protocolo de Qualidade de Vida em Voz (QVV). This validated outcomes instrument evaluates the physical and socio-emotional domains of individuals` quality of life that experience voice disorders. A total of 51 teachers participated in this study, with vocal complaints, from middle, high and graduate schools. A number of 7 teachers were selected among a speech therapist`s patients and 44 teachers were chosen on visits to 12 local schools, both private or public, in Fortaleza, Ceará, between June and November, 2006. The age group varied from 19 to 60 years old. The majority of the interviewees was constituted by women (40 schoolmistresses). Besides the V-RQOL, an additional questionnaire of 4 questions related to teachers` professional activities and the care of voice disorder was included. The physical score was 62,4 , the socio-emotional score was 85,1 and the final score was 71,5. The physical parameter was the most damaged to the teachers` quality of life with dysphonia. The questions on physical score related to the phonatory system coordination (question 2) and the challenge in speaking out loud or to be listened in noisy environments (question 1) were the ones which presented the biggest proportions in answers 3, 4 and 5, reflecting the worst responses in this domain. The answers to the 4 additional questions indicated that a number of teachers do not have healthy speech habits nor were well-informed about the subject during their graduation course, what turns difficult to control the possibility of dysphonia. This essay has noticed that speech problems have a negative impact on the teachers` quality of life and this impact is little noticeable among them. According to the results, it is essential a vocal health promotion through specific actions. === Este estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a qualidade de vida (QV) do professor com disfonia, através da utilização do Protocolo Voice-Related Quality of Life (V-RQOL), traduzido para o Brasil como Protocolo de Qualidade de Vida em Voz (QVV). Este instrumento avalia os domínios físico e sócio-emocional da qualidade de vida dos indivíduos com distúrbios da voz. Participaram deste estudo 51 professores, com queixas vocais, do ensino fundamental, médio e superior. Foram recrutados 7 docentes que procuraram um consultório de fonoaudiologia e 44 docentes através de visitas a 12 instituições de ensino público e privado de Fortaleza, Ceará, entre os meses de junho e novembro de 2006. A idade do grupo variou entre 19 a 60 anos. A maioria dos recrutados era do sexo feminino (40 professores). Além do QVV, foi incluído um questionário complementar contendo 4 perguntas relacionadas às atividades profissionais dos docentes e aos cuidados com a voz. O escore físico encontrado foi 62,4, o escore sócio-emocional foi 85,1 e o escore total foi de 71,5. O domínio físico foi o mais prejudicado na QV dos professores com disfonia. Os quesitos do escore físico que se referem à coordenação pneumofonoarticulatória (quesito 2) e à dificuldade em falar forte ou ser ouvido em ambientes ruidosos (quesito 1) foram os que apresentaram as maiores proporções de respostas 3, 4 e 5, refletindo os piores resultados dentro do domínio. As respostas às 4 questões adicionais indicaram que muitos professores não utilizam cuidados específicos para a saúde da voz nem receberam informações relacionadas ao assunto durante sua formação, o que torna difícil o controle da disfonia. Este trabalho constatou que os problemas de voz têm impacto negativo na QV dos docentes e este impacto é pouco percebido por eles. Em virtude dos achados, tornam-se fundamentais ações específicas de promoção da saúde vocal. |
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