A extensão do eu nas mídias sociais : o feminismo no perfil de usuários do facebook

Made available in DSpace on 2019-03-30T00:16:01Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2017-02-22 === Social media enables a resizing of communication and personality expression. This affects how we represent ourselves in these media and the way in which society is understood, including...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Diniz, Joanice Maria Araújo
Other Authors: Silva, Minelle Enéas da
Language:Portuguese
Published: Universidade de Fortaleza 2017
Subjects:
Online Access:https://uol.unifor.br/oul/ObraBdtdSiteTrazer.do?method=trazer&ns=true&obraCodigo=101084
http://dspace.unifor.br/handle/tede/101084
Description
Summary:Made available in DSpace on 2019-03-30T00:16:01Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2017-02-22 === Social media enables a resizing of communication and personality expression. This affects how we represent ourselves in these media and the way in which society is understood, including social movements, such as feminism. In this context, this study aims to understand the extented self of Facebook users in relation to feminism. For this purpose, the theoretical reference was used referring to the extended self,digital extended self, social media, feminism and Consumer Culture Theory. The methodological procedure used, of a qualitative and descriptive nature, was initially collected through Focal Groups with Facebook users. In another moment were interviewed Facebook users who considered themselves feminists and thus analyzed publications about feminism in their profiles. After verifying the data and documents through content analysis, it was noted among Facebook users that aren¿t feminists practice some favorable reactions to feminism, although this movement was not fully understood by them. Already in relation to the individuals considered feminist, there were actions of support to the movement in the daily life and in diverse digital platforms. On Facebook, users participated in groups, adhere to hashtags campaigns, and maintain contact with other feminists. Among users who considered themselves feminists, Facebook helped them gain a stronger feminist identity. For most, the profile is part of who they are. These users also believe that they derive some of their identities through Facebook and that this social media can be the gateway to feminism. Thus, we understand that the profiles built on Facebook represent the selves of these people. For feminists, the selves can represent the users by conveying messages of feminist content and at the same time strengthening the movement. Keywords: Self extended. Feminism. Facebook. CCT. Social media. === As mídias sociais possibilitam um redimensionamento da comunicação e da expressão de personalidade. Tal fato afeta a maneira como nos representamos nestas mídias e o modo como se compreende a sociedade, inclusive os movimentos sociais oriundo desta, como o feminismo. Nesse contexto, este estudo objetiva compreender a extensão do Eu dos usuários de Facebook em relação ao feminismo. Para tanto, utilizou-se referencial teórico referente à Eu estendido, Eu estendido digital, mídias sociais, feminismo e Consumer Culture Theory. O procedimento metodológico utilizado, de caráter qualitativo e natureza descritiva, teve numa primeira fase de coleta por meio de Grupos Focais com usuários de Facebook. Em outro momento foram entrevistados usuários do Facebook que se consideravam feministas e assim foram analisadas publicações sobre feminismo em seus perfis. Após verificação dos dados e dos documentos por meio da análise de conteúdo, observou-se entre os usuários de Facebook que não se diziam feministas algumas reações favoráveis ao feminismo, apesar de esse movimento não ser totalmente compreendido por eles. Já em relação aos indivíduos considerados feministas, verificaram-se ações de apoio ao movimento no cotidiano e em diversas plataformas digitais. No Facebook, os usuários participavam de grupos, aderiam a campanhas de hashtags e mantinham contato com outros feministas. Entre usuários que já se consideravam feministas, o Facebook ajudou-os a obter uma identidade feminista mais forte. Para a maioria, o perfil faz parte de quem são. Estes usuários também acreditam que derivam um pouco de suas identidades por meio do Facebook e que esta mídia pode ser a porta de entrada para o feminismo. Assim, compreendemos que os perfis construídos no Facebook representam os Eus destas pessoas. Para feministas, os Eus conseguem representar as usuárias ao transmitir mensagens de conteúdo feminista e ao mesmo tempo fortalecer o movimento. Palavras-chave: Eu estendido. Feminismo. Facebook. CCT. Mídias sociais.