Avaliação da deglutição em pacientes com ataxia espinocerebelares tipos 2,3,6,7 e 10 com queixa de disfagia orofaríngea
Resumo: O objetivo do estudo foi analisar a deglutição pela videofluoroscopia e pelo sonar Doppler e suas inter-relações em pacientes disfágicos com ataxia espinocerebelar (AEC). A disfagia é uma das manifestações desse processo neurodegenerativo, sendo responsável por numerosas complicações, podend...
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ndltd-IBICT-oai-dspace.c3sl.ufpr.br-1884-346422018-05-23T18:21:12Z Avaliação da deglutição em pacientes com ataxia espinocerebelares tipos 2,3,6,7 e 10 com queixa de disfagia orofaríngea Abdulmassih, Edna Márcia da Silva Teive, Helio Afonso Ghizoni, 1958 Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna Teses Resumo: O objetivo do estudo foi analisar a deglutição pela videofluoroscopia e pelo sonar Doppler e suas inter-relações em pacientes disfágicos com ataxia espinocerebelar (AEC). A disfagia é uma das manifestações desse processo neurodegenerativo, sendo responsável por numerosas complicações, podendo levar o paciente à morte por pneumonia aspirativa. Participaram deste estudo, 30 pacientes com AEC tipos 2, 3, 6, 7, e 10 com queixa de disfagia orofaríngea (grupo de estudo) e 30 indivíduos sem AEC e sem disfagia (grupo-controle). Os sons da deglutição foram captados pelo sonar Doppler durante a avaliação dinâmica da deglutição por videofluoroscopia. Em conclusão, na avaliação dinâmica da deglutição por videofluoroscopia 24 pacientes (80%) com AECs apresentaram disfagia oral leve em consequência dos movimentos reduzidos de preparação e mastigação do bolo alimentar, o que denota diminuição de mobilidade e fraqueza muscular oral. Na captação dos sons com o sonar Doppler os pacientes com AEC apresentaram maior força e discreto aumento de velocidade para o início da fase faríngea e tempo reduzido da transição faríngea do processo de deglutição. A inter-relação instrumental possibilitou observar a movimentação das estruturas anatômicas e correlacioná-las com as variáveis acústicas. A frequência inicial (FI) e intensidade inicial (II) correspondem à elevação da laringe (início da fase faríngea da deglutição). A frequência de pico final (FP) e a intensidade final (IF) indicam a abertura do músculo cricofaríngeo (esfíncter esofágico superior). O tempo decorrido do início até o final do sinal acústico (T) refere o retorno das estruturas anatômicas às posições habituais, ou seja, descida da laringe para a posição padrão. O estudo permite afirmar que o sonar Doppler pode ser utilizado como triagem (screening) na avaliação da deglutição. 2014-01-17T12:09:22Z 2014-01-17T12:09:22Z 2013 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis http://hdl.handle.net/1884/34642 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf reponame:Repositório Institucional da UFPR instname:Universidade Federal do Paraná instacron:UFPR |
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Resumo: O objetivo do estudo foi analisar a deglutição pela videofluoroscopia e pelo sonar Doppler e suas inter-relações em pacientes disfágicos com ataxia espinocerebelar (AEC). A disfagia é uma das manifestações desse processo neurodegenerativo, sendo responsável por numerosas complicações, podendo levar o paciente à morte por pneumonia aspirativa. Participaram deste estudo, 30 pacientes com AEC tipos 2, 3, 6, 7, e 10 com queixa de disfagia orofaríngea (grupo de estudo) e 30 indivíduos sem AEC e sem disfagia (grupo-controle). Os sons da deglutição foram captados pelo sonar Doppler durante a avaliação dinâmica da deglutição por videofluoroscopia. Em conclusão, na avaliação dinâmica da deglutição por videofluoroscopia 24 pacientes (80%) com AECs apresentaram disfagia oral leve em consequência dos movimentos reduzidos de preparação e mastigação do bolo alimentar, o que denota diminuição de mobilidade e fraqueza muscular oral. Na captação dos sons com o sonar Doppler os pacientes com AEC apresentaram maior força e discreto aumento de velocidade para o início da fase faríngea e tempo reduzido da transição faríngea do processo de deglutição. A inter-relação instrumental possibilitou observar a movimentação das estruturas anatômicas e correlacioná-las com as variáveis acústicas. A frequência inicial (FI) e intensidade inicial (II) correspondem à elevação da laringe (início da fase faríngea da deglutição). A frequência de pico final (FP) e a intensidade final (IF) indicam a abertura do músculo cricofaríngeo (esfíncter esofágico superior). O tempo decorrido do início até o final do sinal acústico (T) refere o retorno das estruturas anatômicas às posições habituais, ou seja, descida da laringe para a posição padrão. O estudo permite afirmar que o sonar Doppler pode ser utilizado como triagem (screening) na avaliação da deglutição. |
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