Planejamento e gestão de unidades de conservação

Resumo: O planejamento ambiental destinado à criação e gestão de Unidades de Conservação é a maneira mais hábil para atingir os principais objetivos atribuídos a estas áreas. Considerando o exposto, a presente pesquisa objetivou propor um modelo metodológico para analisar, de modo integrado, um conj...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Miara, Marcos Antonio
Other Authors: Oka-Fiori, Chisato
Format: Others
Language:Portuguese
Published: 2013
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/1884/32750
Description
Summary:Resumo: O planejamento ambiental destinado à criação e gestão de Unidades de Conservação é a maneira mais hábil para atingir os principais objetivos atribuídos a estas áreas. Considerando o exposto, a presente pesquisa objetivou propor um modelo metodológico para analisar, de modo integrado, um conjunto de variáveis físico-ambientais e de infra-estruturas visando auxiliar tomadas de decisões durante o planejamento e a gestão de Unidades de Conservação. Como área experimental foi considerado um limite aleatório no entorno do Parque Nacional dos Campos Gerais - PR. O Modelo Metodológico foi dividido em duas etapas distintas e com funções específicas. A Etapa 1 destinou-se a identificar áreas prioritárias à conservação. Para sua análise foram consideradas como critérios as formas de cobertura e uso do solo, a hidrografia, as declividades, locais de interesse à conservação, rodovias e ferrovias e a presença de Unidades de Conservação, além da exclusão de áreas inaptas. O resultado obtido foi um Mapa de Classes de Aptidão para a Conservação subdividido em 5 níveis variando de muito baixa a muito alta aptidão. A Etapa 2, diferentemente da etapa anterior, aplica-se a Unidades de Conservação já estabelecidas e objetiva auxiliar a gestão, e mais especificamente a execução de um zoneamento. Para sua análise foram consideradas como critérios as fragilidades naturais dos ambientes obtidas a partir da combinação da declividade, geologia e solos, combinadas com as classes de uso e cobertura do solo. O resultado foi um Mapa de Classes de Potencialidades e Vulnerabilidades ao Zoneamento subdividido em 9 níveis. Para refinamento da Etapa 2 e geração de áreas com continuidade espacial, foram testados dois procedimentos. O primeiro foi com o uso de bacias hidrográficas e o segundo através da identificação e delimitação de áreas contínuas no Mapa de Classes de Potencialidades e Vulnerabilidades ao Zoneamento. Em ambos os casos foram obtidas propostas de áreas contínuas subdivididas em 7 níveis de classificação com predomínio de determinadas características utilizadas para a categorização de futuras zonas. Para a avaliação dos resultados foram realizados cruzamentos de cada um deles com o conjunto de variáveis que compuseram cada etapa. Deste modo, foi possível identificar que houve congruências na composição de cada resultado pelas características predominantes em cada uma das classes finais, o que se deu em função das relações de pesos de importâncias estabelecidas entre as variáveis em cada uma das análises realizadas nas Etapas 1 e 2.