Summary: | RESUMO
De saída, uma pergunta: como, eventualmente, a arte brasifeira de vanguarda reagiu - em termos estéticos e ideológicos - frente às contradições culturais dos ditos "anos de chumbo" do regime militar? Partindo dessa questão inicial, esta tese procurou desenvolver todo o tempo a idéia de que não é ausente de sentidos históricos a notável coincidência cronológica que existe entre os primeiros anos de vigência do Ato Institucional n° 05 (c. 1969-1973) e o surgimento de uma produção artística conceituai ou conceitualista, ela mesma voltada a problematizar a relação entre arte e realidade - aí incluídas, claro, tanto a "realidade" fenoménica quanto a social. Assim, buscando caracterizar as principais intenções estéticoideológicas do conceitualismo no Brasil e visando a interpretação conjunta daquilo a que o crítico Frederico Morais batizou, já na época, de "contra-arte" ou "arte de guerrilha", esta pesquisa optou pela análise de algumas obras-chave dos artistas Antonio Manuel, Cildo Meireles e Artur Barrio. palavras-chave: arte brasileira, arte conceituai, conceitualismo, arte e política, arte de guerrilha, Antonio Manuel, Artur Barrio, Cildo Meireles, Frederico Morais
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