Prisão e ressocialização
Resumo: As discussões acerca do desencarceramento são permeadas pelo fracasso da instituição penal em possibilitar a ressocialização de seus internos. Partindo de conceitos como instituição total e sociedade dos cativos, a maior parte dos estudos professa a potencialidade da prisão em perpetuar as i...
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ndltd-IBICT-oai-dspace.c3sl.ufpr.br-1884-268352018-05-23T18:26:57Z Prisão e ressocialização Trentin, Adriano Mauricio, 1983- Moraes, Pedro Rodolfo Bodê de, 1960- Universidade Federal do Paraná. Programa de Pós-Graduaçao em Sociologia Dissertações - Sociologia Ex-presidiarios - Identidade Prisioneiros - Socializaçao Resumo: As discussões acerca do desencarceramento são permeadas pelo fracasso da instituição penal em possibilitar a ressocialização de seus internos. Partindo de conceitos como instituição total e sociedade dos cativos, a maior parte dos estudos professa a potencialidade da prisão em perpetuar as identidades criminosas em seus abrigados. Porém ao atentar para as realidades concretas dos indivíduos que passaram pela tutela prisional, vemos que nem todos abarcam o mundo do crime. Muitos, ao saírem da prisão, buscam outras formas de vida que estejam afastadas das atividades criminais. Nossa pesquisa de mestrado teve como objetivo acompanhar durante o processo de desencarceramento a (re)construção de identidades dos agentes que passaram pelo sistema penitenciário. Para isso, se fez necessário investigar a noção que o agente faz de sua experiência carcerária e as implicações desse estigma em sua retomada a sociedade mais ampla. Buscamos apresentar as trajetórias dos atores sociais que passaram pelo encarceramento como uma forma de compreender como os agentes sociais transformar seus destinos, sofrendo as ações das estruturas sociais e modificando as mesmas estruturas com suas ações. Ao remontar as estratégias usadas pelos atores sociais para se afastar de um papel social que é construído pela prisão, se apresenta a apropriação subjetiva da experiência prisional, que, neste caso, é diversa daquela apresentada oficialmente pela instituição, que será usada discursivamente para justificar suas novas escolhas nas novas dinâmicas sociais vividas pelos agentes. Serão apresentadas trajetórias sociais de pessoas que passaram pelo sistema penitenciário e retomaram suas vidas. Através das dinâmicas e conflitos sentidas subjetiva e objetivamente é que discutiremos noções como identidade, cultura prisional, estigma, biografia e trajetória social. 2012-03-09T23:53:08Z 2012-03-09T23:53:08Z 2012-03-09 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://hdl.handle.net/1884/26835 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf reponame:Repositório Institucional da UFPR instname:Universidade Federal do Paraná instacron:UFPR |
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Resumo: As discussões acerca do desencarceramento são permeadas pelo fracasso da instituição penal em possibilitar a ressocialização de seus internos. Partindo de conceitos como instituição total e sociedade dos cativos, a maior parte dos estudos professa a potencialidade da prisão em perpetuar as identidades criminosas em seus abrigados. Porém ao atentar para as realidades concretas dos indivíduos que passaram pela tutela prisional, vemos que nem todos abarcam o mundo do crime. Muitos, ao saírem da prisão, buscam outras formas de vida que estejam afastadas das atividades criminais. Nossa pesquisa de mestrado teve como objetivo acompanhar durante o processo de desencarceramento a (re)construção de identidades dos agentes que passaram pelo sistema penitenciário. Para isso, se fez necessário investigar a noção que o agente faz de sua experiência carcerária e as implicações desse estigma em sua retomada a sociedade mais ampla. Buscamos apresentar as trajetórias dos atores sociais que passaram pelo encarceramento como uma forma de compreender como os agentes sociais transformar seus destinos, sofrendo as ações das estruturas sociais e modificando as mesmas estruturas com suas ações. Ao remontar as estratégias usadas pelos atores sociais para se afastar de um papel social que é construído pela prisão, se apresenta a apropriação subjetiva da experiência prisional, que, neste caso, é diversa daquela apresentada oficialmente pela instituição, que será usada discursivamente para justificar suas novas escolhas nas novas dinâmicas sociais vividas pelos agentes. Serão apresentadas trajetórias sociais de pessoas que passaram pelo sistema penitenciário e retomaram suas vidas. Através das dinâmicas e conflitos sentidas subjetiva e objetivamente é que discutiremos noções como identidade, cultura prisional, estigma, biografia e trajetória social. |
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