Summary: | Resumo: A região dos Campos Gerais do Paraná apresenta clima subtropical e destaca-se por apresentar uma das maiores produtividades de milho do Brasil. Apesar destas altas produtividades, é freqüente a ocorrência de baixos níveis de boro no solo e na planta, indicando disparidade entre os resultados das análises e a resposta da cultura. Em função disto, este trabalho propõe estudar diferentes tecidos da planta de milho como ferramenta de diagnose nutricional para o boro, bem como sua dinâmica no solo, em função de doses (0, 1, 2, 3, 4 e 12 kg ha-1) e épocas de aplicação (semeadura e estádio V6 do milho) deste nutriente. Foram conduzidos dois experimentos a campo, sob plantio direto, sendo um na safra 2008/2009 e outro na safra 2009/2010, em Latossolo Bruno Distrófico típico e Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico, ambos de textura média, respectivamente. O teor de boro no solo é influenciado pela precipitação pluviométrica, que também influencia na resposta do milho à aplicação deste nutriente. Entre os tecidos avaliados, o boro concentra-se no ápice da folha e na inflorescência feminina do milho, sendo a folha da espiga a mais indicada para a diagnose nutricional.
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