Joaquim Maria, personagem

Resumo: Desde Lukács a utilização de personagens históricos vem sendo apontada como uma das características do Romance Histórico. Teorias recentes como as desenvolvidas por Seymour Menton e Linda Hutcheon reafirmam essa característica postulada por Lukács. Machado de Assis há muito deixou de ser, ap...

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Bibliographic Details
Main Author: Valcanover, Camila Augusta
Other Authors: Weinhardt, Marilene, 1952-
Format: Others
Language:Portuguese
Published: 2011
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/1884/25394
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spelling ndltd-IBICT-oai-dspace.c3sl.ufpr.br-1884-253942018-05-23T18:23:10Z Joaquim Maria, personagem Valcanover, Camila Augusta Weinhardt, Marilene, 1952- Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Humanas, Letras e Artes. Programa de Pós-Graduaçao em Letras Teses Ficção histórica Resumo: Desde Lukács a utilização de personagens históricos vem sendo apontada como uma das características do Romance Histórico. Teorias recentes como as desenvolvidas por Seymour Menton e Linda Hutcheon reafirmam essa característica postulada por Lukács. Machado de Assis há muito deixou de ser, apenas, o autor de célebres contos e romances. Contemporaneamente, o escritor Machado de Assis surge na ficção histórica brasileira contemporânea como Joaquim Maria, personagem ficcional. A intertextualidade com a biografia machadiana está presente em todas as obras que usam o recurso de ficcionalizá-lo, não é somente coincidência onomástica. De acordo com os critérios ado ados: as obras serem lançadas ou reeditadas a partir de 2000 e apresentarem Machado de Assis como personagem, foram selecionadas quatro obras que compõem o corpus da pesquisa: Um amante muito amado: Machado de Assis, de Maria Eli Queiroz, Por onde andará Machado de Assis?, de Ayrton Marcondes, Machado e Juca, de Luiz Antonio Aguiar e A Filha do Escritor, de Gustavo Bernardo. Esses romances podem ser considerados novos romances históricos nos termos de Menton ou metaficções historiográficas de acordo com Hutcheon? A ficção histórica brasileira contemporânea apresenta uma verve paródica? A paródia funciona como uma forma de homenagem? De que forma podemos justificar o crescente número de obras que ficcionalizam a figura do escritor Machado de Assis? 2011-03-30T12:20:15Z 2011-03-30T12:20:15Z 2011-03-30 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://hdl.handle.net/1884/25394 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf reponame:Repositório Institucional da UFPR instname:Universidade Federal do Paraná instacron:UFPR
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