Carbono, nitrogênio e relação C/N em gleissolo e cambissolo sob diferentes tipologias vegetais na área de ocorrência da floresta ombrófila densa, Antonina - PR
Resumo: Os ecossistemas florestais apresentam uma grande capacidade de estocar o carbono assimilado pela vegetação via fotossíntese. Apresentam, também, constante aporte de carbono ao piso florestal, contribuindo, assim, para enriquecer o perfil do solo com este elemento. Por outro lado, a forma de...
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ndltd-IBICT-oai-dspace.c3sl.ufpr.br-1884-252752018-05-23T18:21:43Z Carbono, nitrogênio e relação C/N em gleissolo e cambissolo sob diferentes tipologias vegetais na área de ocorrência da floresta ombrófila densa, Antonina - PR Santos, Everaldo dos Marques, Renato Wisniewski, Celina, 1953- Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduaçao em Ciencias do Solo Teses Resumo: Os ecossistemas florestais apresentam uma grande capacidade de estocar o carbono assimilado pela vegetação via fotossíntese. Apresentam, também, constante aporte de carbono ao piso florestal, contribuindo, assim, para enriquecer o perfil do solo com este elemento. Por outro lado, a forma de uso do solo e, também, as características físicas e químicas do solo, entre outros fatores, podem afetar tanto a concentração quanto o estoque de carbono no solo. De maneira a entender a influência de uso do solo, assim como as relações entre carbono e nitrogênio, na área de influência da Floresta Ombrófila Densa, no litoral do Paraná, o presente trabalho teve como objetivo determinar os teores e estoques de carbono, nitrogênio e relação C/N, em Cambissolo e Gleissolo, nas seguintes tipologias vegetais: pastagem (P), floresta em estágio inicial herbáceo-arbustivo (H), floresta em estágio inicial arbóreo (A), floresta em estágio médio (M) e floresta em estágio avançado (F). Este último estágio sucessional não existia no Gleissolo. As áreas estudadas estão localizadas no município de Antonina – PR (25°25' S e 48°40' W), dentro da APA de Guaraqueçaba. Para cada tipologia vegetal, foram selecionadas três áreas de estudo, representando três repetições. Nas diferentes parcelas, dentro de cada repetição, foram definidos três pontos de coleta de amostras de solo, nas seguintes profundidades: 0-5, 5-10, 10-20, 20-40 e 40-100 cm, sendo as amostras coletadas com auxílio de trado. A textura das amostras de solo foi determinada após passagem deste em peneira de 2 mm de malha. Para a determinação da densidade aparente, foram abertos perfis de solo e as amostras indeformadas foram coletadas com cilindros metálicos inseridos nas paredes dos perfis. Para carbono e nitrogênio, as amostras de solo, após moagem, passaram em malha de 25 mesh e a determinação foi feita em analisador Elementar CNHS. A distribuição granulométrica em Cambissolo se caracterizou por teores de 35-55% de argila, 30-35% de areia e 10-15% de silte. No Gleissolo, os valores foram 20-30% de argila, 45-65% de areia e 15-30% de silte. A densidade aparente, independentemente da tipologia vegetal e da classe de solo, apresentou tendência em aumentar com a profundidade, em função da diminuição dos teores de matéria orgânica. Em pastagem (P), abaixo de 10 cm de profundidade, foram observados valores de densidade aparente relativamente superiores às demais tipologias, o que sugere a compactação devido ao pisoteio e movimentação dos búfalos que ali eram criados. Os maiores teores de carbono foram encontrados em Gleissolo, justificados pelo hidromorfismo nestes solos. Os teores de nitrogênio, por sua vez, variaram pouco entre as duas classes de solo, mas acompanharam o comportamento do carbono, decrescendo em profundidade. A relação C/N foi superior em Gleissolo e variou pouco em profundidade. No Cambissolo os estoques de C e N foram superiores na floresta avançada (F). No Gleissolo, onde não existia a tipologia F, os estoques de C e N não mostraram diferenças entre as diferentes tipologias. Os estoques de C e N a 100 cm de profundidade mostraram-se maiores em Cambissolo, sendo o estágio avançado (F) relacionado aos maiores estoques. 2011-03-11T13:58:34Z 2011-03-11T13:58:34Z 2011-03-11 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://hdl.handle.net/1884/25275 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf reponame:Repositório Institucional da UFPR instname:Universidade Federal do Paraná instacron:UFPR |
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Resumo: Os ecossistemas florestais apresentam uma grande capacidade de estocar o carbono assimilado pela vegetação via fotossíntese. Apresentam, também, constante aporte de carbono ao piso florestal, contribuindo, assim, para enriquecer o perfil do solo com este elemento. Por outro lado, a forma de uso do solo e, também, as características físicas e químicas do solo, entre outros fatores, podem afetar tanto a concentração quanto o estoque de carbono no solo. De maneira a entender a influência de uso do solo, assim como as relações entre carbono e nitrogênio, na área de influência da Floresta Ombrófila Densa, no litoral do Paraná, o presente trabalho teve como objetivo determinar os teores e estoques de carbono, nitrogênio e relação C/N, em Cambissolo e Gleissolo, nas seguintes tipologias vegetais: pastagem (P), floresta em estágio inicial herbáceo-arbustivo (H), floresta em estágio inicial arbóreo (A), floresta em estágio médio (M) e floresta em estágio avançado (F). Este último estágio sucessional não existia no Gleissolo. As áreas estudadas estão localizadas no município de Antonina – PR (25°25' S e 48°40' W), dentro da APA de Guaraqueçaba. Para cada tipologia vegetal, foram selecionadas três áreas de estudo, representando três repetições. Nas diferentes parcelas, dentro de cada repetição, foram definidos três pontos de coleta de amostras de solo, nas seguintes profundidades: 0-5, 5-10, 10-20, 20-40 e 40-100 cm, sendo as amostras coletadas com auxílio de trado. A textura das amostras de solo foi determinada após passagem deste em peneira de 2 mm de malha. Para a determinação da densidade aparente, foram abertos perfis de solo e as amostras indeformadas foram coletadas com cilindros metálicos inseridos nas paredes dos perfis. Para carbono e nitrogênio, as amostras de solo, após moagem, passaram em malha de 25 mesh e a determinação foi feita em analisador Elementar CNHS. A distribuição granulométrica em Cambissolo se caracterizou por teores de 35-55% de argila, 30-35% de areia e 10-15% de silte. No Gleissolo, os valores foram 20-30% de argila, 45-65% de areia e 15-30% de silte. A densidade aparente, independentemente da tipologia vegetal e da classe de solo, apresentou tendência em aumentar com a profundidade, em função da diminuição dos teores de matéria orgânica. Em pastagem (P), abaixo de 10 cm de profundidade, foram observados valores de densidade aparente relativamente superiores às demais tipologias, o que sugere a compactação devido ao pisoteio e movimentação dos búfalos que ali eram criados. Os maiores teores de carbono foram encontrados em Gleissolo, justificados pelo hidromorfismo nestes solos. Os teores de nitrogênio, por sua vez, variaram pouco entre as duas classes de solo, mas acompanharam o comportamento do carbono, decrescendo em profundidade. A relação C/N foi superior em Gleissolo e variou pouco em profundidade. No Cambissolo os estoques de C e N foram superiores na floresta avançada (F). No Gleissolo, onde não existia a tipologia F, os estoques de C e N não mostraram diferenças entre as diferentes tipologias. Os estoques de C e N a 100 cm de profundidade mostraram-se maiores em Cambissolo, sendo o estágio avançado (F) relacionado aos maiores estoques. |
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