A jurema preta (Mimosa hostilis, Benth) como fonte energetica do semi-arido do nordeste - carvão
A situação sócio-econômica da região semi-árida do nordeste e a restrita utilização do potencial da vegetação da caátinga, devido ao pequeno porte, associado as necessidades de se buscar fontes alternativas de energia, despertou a necessidade de conhecimentos sobre a espécie Jurema Preta (Mimosa hos...
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ndltd-IBICT-oai-dspace.c3sl.ufpr.br-1884-251712018-05-23T18:27:39Z A jurema preta (Mimosa hostilis, Benth) como fonte energetica do semi-arido do nordeste - carvão Faria, Washington Luiz Fonseca Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduaçao em Engenharia Florestal Simioni, Amauri Carvão vegetal A situação sócio-econômica da região semi-árida do nordeste e a restrita utilização do potencial da vegetação da caátinga, devido ao pequeno porte, associado as necessidades de se buscar fontes alternativas de energia, despertou a necessidade de conhecimentos sobre a espécie Jurema Preta (Mimosa hostilis, .Benth) na produção de carvão vegetal. A carbonização foi conduzida em retorta elétrica, escala de laboratório, variando-se as condições de carbonização. Foi utilizado as temperaturas de 400, 550 e 700°C e tempos de permanência em-cada uma destas temperaturas finais de 20, 40 e 60 minutos. A taxa de aquecimento de 5°C/minuto foi constante para os tratamentos. As avaliações das propriedades do carvão produzido foram referentes ã rendimento em peso (carvão, liquido condensado e gases não condensãveis), poder calorífico superior, peso especifico básico e análise química (materiais voláteis, carbono fixo e cinzas). O rendimento em peso de carvão apresentou-se elevado, quando comparado a outras espécies. A temperatura e o tempo de permanência tiveram efeito interativo, de modo que o aumento nestas variáveis resultou na diminuição do rendimento. O peso especifico básico do carvão variou em média de 0,55 â 0,67 g/cm3. O menor valor foi obtido â temperatura de 0,55 e o maior a 700°C. Os tempos de permanência ä temperatura final de carbonização não tiveram participação significativa na variação do peso especifico básico. O valor do poder calorífico superior do carvão apresentou-se pouco diferenciado ä outras espécies. Entre as temperaturas de 400 e 550°C, tanto, a temperatura como o tempo de permanência resultou na elevação do poder calorífico. Entre 550 e 700°C, houve uma diminuição do valor, sendo verificado um valor máximo â temperatura de 550°C. O teor de cinzas do carvão aumentou com a elevação da temperatura de carbonização, e não foi verificado, efeito do tempo de permanência às temperaturas finais de carbonização. As demais propriedades do carvão apresentaram comportamento normal. A elevação nos rendimentos em peso de líquido condensado e gases não condensãveis com o aumento da temperatura e tempos de permanência. A redução no teor de materiais voláteis e aumento no teor de carbono fixo do carvão, com a elevação da temperatura e tempos de permanência. O potencial estimado do carvão capaz de ser produzido anualmente, de Jurema. Preta (Mimosa hostilis, Benth), no município de Patos, baseado nas hipóteses de cobertura vegetal da caatinga de 20,30 e 40%, foram de 3.328 t, 4.992 t e 6.656 t. Estes totais representam respectivamente 11,42%, 17,14% e 22,85% da produção total do estado da Paraíba, segundo levantamento realizado em 1981. 2013-06-28T18:28:48Z 2013-06-28T18:28:48Z 2013-06-28 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://hdl.handle.net/1884/25171 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf reponame:Repositório Institucional da UFPR instname:Universidade Federal do Paraná instacron:UFPR |
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A situação sócio-econômica da região semi-árida do nordeste e a restrita utilização do potencial da vegetação da caátinga, devido ao pequeno porte, associado as necessidades de se buscar fontes alternativas de energia, despertou a necessidade de conhecimentos sobre a espécie Jurema Preta (Mimosa hostilis, .Benth) na produção de carvão vegetal. A carbonização foi conduzida em retorta elétrica, escala de laboratório, variando-se as condições de carbonização. Foi utilizado as temperaturas de 400, 550 e 700°C e tempos de permanência em-cada uma destas temperaturas finais de 20, 40 e 60 minutos. A taxa de aquecimento de 5°C/minuto foi constante para os tratamentos. As avaliações das propriedades do carvão produzido foram referentes ã rendimento em peso (carvão, liquido condensado e gases não condensãveis), poder calorífico superior, peso especifico básico e análise química (materiais voláteis, carbono fixo e cinzas). O rendimento em peso de carvão apresentou-se elevado, quando comparado a outras espécies. A temperatura e o tempo de permanência tiveram efeito interativo, de modo que o aumento nestas variáveis resultou na diminuição do rendimento. O peso especifico básico do carvão variou em média de 0,55 â 0,67 g/cm3. O menor valor foi obtido â temperatura de 0,55 e o maior a 700°C. Os tempos de permanência ä temperatura final de carbonização não tiveram participação significativa na variação do peso especifico básico. O valor do poder calorífico superior do carvão apresentou-se pouco diferenciado ä outras espécies. Entre as temperaturas de 400 e 550°C, tanto, a temperatura como o tempo de permanência resultou na elevação do poder calorífico. Entre 550 e 700°C, houve uma diminuição do valor, sendo verificado um valor máximo â temperatura de 550°C. O teor de cinzas do carvão aumentou com a elevação da temperatura de carbonização, e não foi verificado, efeito do tempo de permanência às temperaturas finais de carbonização. As demais propriedades do carvão apresentaram comportamento normal. A elevação nos rendimentos em peso de líquido condensado e gases não condensãveis com o aumento da temperatura e tempos de permanência. A redução no teor de materiais voláteis e aumento no teor de carbono fixo do carvão, com a elevação da temperatura e tempos de permanência. O potencial estimado do carvão capaz de ser produzido anualmente, de Jurema. Preta (Mimosa hostilis, Benth), no município de Patos, baseado nas hipóteses de cobertura vegetal da caatinga de 20,30 e 40%, foram de 3.328 t, 4.992 t e 6.656 t. Estes totais representam respectivamente 11,42%, 17,14% e 22,85% da produção total do estado da Paraíba, segundo levantamento realizado em 1981. |
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