O antiplatonismo de Nietzsche
Resumo: O objetivo deste estudo é investigar a constituição do antiplatonismo de Nietzsche. Para isto, foram pesquisadas quatro questões: os fundamentos filosóficos de Nietzsche que possibilitam conceber a filosofia platônica como uma metafísica de valores; o modo Nietzsche entende o platonismo por...
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ndltd-IBICT-oai-dspace.c3sl.ufpr.br-1884-242042018-05-23T18:21:43Z O antiplatonismo de Nietzsche Junglhaus, Thiago Souza, Joel Alves de Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Humanas, Letras e Artes. Programa de Pós-Graduaçao em Filosofia Teses Resumo: O objetivo deste estudo é investigar a constituição do antiplatonismo de Nietzsche. Para isto, foram pesquisadas quatro questões: os fundamentos filosóficos de Nietzsche que possibilitam conceber a filosofia platônica como uma metafísica de valores; o modo Nietzsche entende o platonismo por meio da história; de que forma se dá a negação da moral platônico-cristã (niilismo); e abordar a concepção de vontade de poder para entender quais valores Nietzsche defende. A resposta da primeira pergunta baseada na obra ‘Além do Bem e do Mal’, justifica os motivos que levaram Nietzsche a negar o platonismo; a da segunda, buscou compreender como o platonismo se desenvolve ao longo da história; a da terceira, alicerçada no conceito de niilismo, justifica o modo como e por que o platonismo é negado; e, o último, por meio da concepção de vontade de poder, evidencia os valores defendidos por Nietzsche (vida e vontade de poder). A pretensão central, portanto, é explicitar os motivos que levaram Nietzsche romper com a moral vigente na época e propor nova moral. Para dar sustentação a este objetivo, o autor recorre à obra nietzschiana, platônica e de comentadores, extraindo delas os fundamentos que explicam e justificam a real constituição do antiplatonismo de Nietzsche. Como resultado, pode-se dizer, que a pesquisa evidenciou o processo de inversão do platonismo. Com isso, chega-se a compreensão de que a filosofia de Platão reduz a visão que se pode ter do mundo e priva o homem de conhecer as coisas na sua forma real e que, por meio da vontade de poder, o homem consegue experimentar o mundo em suas múltiplas dimensões. este modo, é possível criar novos modos de apreender e interpretar o mundo. 2010-08-30T13:51:57Z 2010-08-30T13:51:57Z 2010-08-30 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://hdl.handle.net/1884/24204 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf reponame:Repositório Institucional da UFPR instname:Universidade Federal do Paraná instacron:UFPR |
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Resumo: O objetivo deste estudo é investigar a constituição do antiplatonismo de Nietzsche. Para isto, foram pesquisadas quatro questões: os fundamentos filosóficos de Nietzsche que possibilitam conceber a filosofia platônica como uma metafísica de valores; o modo Nietzsche entende o platonismo por meio da história; de que forma se dá a negação da moral platônico-cristã (niilismo); e abordar a concepção de vontade de poder para entender quais valores Nietzsche defende. A resposta da primeira pergunta baseada na obra ‘Além do Bem e do Mal’, justifica os motivos que levaram Nietzsche a negar o platonismo; a da segunda, buscou compreender como o platonismo se desenvolve ao longo da história; a da terceira, alicerçada no conceito de niilismo, justifica o modo como e por que o platonismo é negado; e, o último, por meio da concepção de vontade de poder, evidencia os valores defendidos por Nietzsche (vida e vontade de poder). A pretensão central, portanto, é explicitar os motivos que levaram Nietzsche romper com a moral vigente na época e propor nova moral. Para dar sustentação a este objetivo, o autor recorre à obra nietzschiana, platônica e de comentadores, extraindo delas os fundamentos que explicam e justificam a real constituição do antiplatonismo de Nietzsche. Como resultado, pode-se dizer, que a pesquisa evidenciou o processo de inversão do platonismo. Com isso, chega-se a compreensão de que a filosofia de Platão reduz a visão que se pode ter do mundo e priva o homem de conhecer as coisas na sua forma real e que, por meio da vontade de poder, o homem consegue experimentar o mundo em suas múltiplas dimensões. este modo, é possível criar novos modos de apreender e interpretar o mundo. |
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