O planejamento dos espaços de uso público, livres de edificações e com vegetação (Euplevs) no município de Curitiba, PR

Resumo: A importância dos espaços de uso público, livres de edificação e com vegetação nas cidades é cada vez mais reconhecida no que se refere à qualidade de vida e qualidade ambiental, sendo que em muitos países, estes espaços são considerados parte integrante nas decisões de planejamento quanto a...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Buccheri Filho, Alexandre Theobaldo
Other Authors: Nucci, João Carlos
Format: Others
Language:Portuguese
Published: 2010
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/1884/24093
Description
Summary:Resumo: A importância dos espaços de uso público, livres de edificação e com vegetação nas cidades é cada vez mais reconhecida no que se refere à qualidade de vida e qualidade ambiental, sendo que em muitos países, estes espaços são considerados parte integrante nas decisões de planejamento quanto ao uso e parcelamento do solo. Cada localidade possui sua própria abordagem para o planejamento destes espaços, onde não há consenso geral sobre o melhor tipo ou método de planejamento, ou critérios a respeito de quanto espaço livre é desejável e/ou necessário, ou ainda onde estes espaços devem ser localizados e/ou utilizados. A partir dos princípios do Planejamento da Paisagem, o trabalho de levantamento e análise de métodos de planejamento para os espaços livres de Maruani e Amit-Cohen (2007), e a análise dos dados obtidos para os espaços de uso público, livres de edificação e com vegetação do município de Curitiba, o trabalho investigou como o município considerou os espaços de uso público, livres de edificação e com vegetação (EUPLEVs) no planejamento urbano, principalmente no século XX, verificando qual modelo de planejamento foi utilizado para a criação destes espaços. Com base em todas as observações sobre os EUPLEVs do município de Curitiba, pôde-se concluir que, a maioria destes espaços pode ser enquadrada no “modelo oportunista” (MARUANI E AMIT-COHEM, 2007) de planejamento, o qual utiliza possibilidades e/ou oportunidades de instalação de algum tipo de EUPLEV, com base em acomodações e aproveitamento de circunstâncias para se chegar mais facilmente a algum resultado, e não como conseqüência de um planejamento sistemático, ou ainda outra variante deste modelo, chamado de SLOPE (Space left over after planning em inglês), o qual representa espaços deixados após o arcelamento do solo, aproveitando parcelas residuais de terras que foram deixadas após o planejamento e alocação de todos os outros usos, para a criação de EUPLEVs.