Administração aguda mas não crônica de pioglitazona promoveu efeitos protetores comportamentais e enuroquímicos no modelo de MPTP da doença de Parkinson

Resumo: A doenca de Parkinson (DP) e caracterizada pela degeneracao de neuronios dopaminergicos na substancia negra pars compacta (SNpc). A DP e a segunda doenca neurodegenerativa depois da doenca de Alzheimer, afetando aproximadamente 1% da populacao em torno dos 65 anos. A doenca e caracterizada c...

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Bibliographic Details
Main Author: Barbiero, Janaína Kohl
Other Authors: Vital, Maria Aparecida Barbato Frazão, 1964-
Format: Others
Language:Portuguese
Published: 2010
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/1884/24047
Description
Summary:Resumo: A doenca de Parkinson (DP) e caracterizada pela degeneracao de neuronios dopaminergicos na substancia negra pars compacta (SNpc). A DP e a segunda doenca neurodegenerativa depois da doenca de Alzheimer, afetando aproximadamente 1% da populacao em torno dos 65 anos. A doenca e caracterizada clinicamente por tremor de repouso, rigidez, bradicinesia e instabilidade postural. A pioglitazona, um agonida dos receptores ativados por proliferadores de peroxissoma (PPAR-ƒÁ) tem sido mostrado por atenuar a perda celular dopaminergica no modelo animal -metil-4-fenil-1,2,3,6-tetrahidropiridina (MPTP) da DP, um efeito atribuido as suas propriedades anti-inflamatorias. O presente estudo investigou os efeitos motores e cognitivos obtidos pela pioglitazona, um agonista dos receptores ativados por proliferadores de peroxissoma gama (PPARƒÁ), em um modelo de doenca de Parkinson induzido por 1-metil-4-fenil-1,2,3,6-tetrahidropiridina (MPTP) intranigral. No primeiro experimento nos realizamos uma curva dose-resposta comportamental e neuroquimica apos uma unica dministracao de pioglitazona oral (5, 15 e 30mg/kg) 1 hora apos MPTP. Um dia apos a exposicao a neurotoxina nos demonstramos que somente a pioglitazona de 30mg/kg foi capaz de restaurar as concentracoes estriatais de dopamina e o comportamento motor. Um segundo experimento foi conduzido para testar os efeitos de dois protocolos (agudo e cronico) da administracao de pioglitazona de 30mg/kg no teste do campo-aberto, esquiva ativa de duas vias e nos niveis da DA e seus metabolitos. O protocolo agudo consistiu em uma unica administracao 1 hora apos MPTP. Ja o protocolo cronico foi realizado com administracoes diarias de pioglitazona de 30mg/kg durante 22 dias, iniciando uma hora apos MPTP. Resultados mostraram que ambos os protocolos nao foram suficientes para reverter o prejuizo cognitivo promovido por MPTP. Nos tambem demonstramos que o tratamento agudo gerou alguns niveis de europrotecao, como confirmado pela ausencia da reducao de DA no grupo tratado com pioglitazona em comparacao com o grupo sham. Em contrapartida, o tratamento cronico levou a uma reducao da DA estriatal, causada pelo MPTP. Estes achados sugerem que a administracao aguda de pioglitazona 30mg/kg foi mais eficiente para gerar efeitos beneficos no comportamento motor e nos niveis de DA estriatais. No entanto, nos nao conseguimos demonstrar melhora na cognicao relatada pela DA apos MPTP.