(Re)análise da referência de segunda pessoa na fala da Região Sul
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo estudar o comportamento de duas regras variáveis: na primeira delas, analisamos de que forma se dá a alternância pronominal tu/você na fala de informantes do corpus VARSUL dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e deste estado, analisamos ta...
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ndltd-IBICT-oai-dspace.c3sl.ufpr.br-1884-225302018-05-23T18:20:22Z (Re)análise da referência de segunda pessoa na fala da Região Sul Loregian-Penkal, Loremi Menon, Odete Pereira da Silva, 1953- Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Humanas, Letras e Artes. Programa de Pós-Graduaçao em Letras Lingua portuguesa - Estudo e ensino Concordância verbal Lingua portuguesa - Pronomes Lingua portuguesa - Concordância Lingua portuguesa - Brasil Resumo: O presente trabalho tem como objetivo estudar o comportamento de duas regras variáveis: na primeira delas, analisamos de que forma se dá a alternância pronominal tu/você na fala de informantes do corpus VARSUL dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e deste estado, analisamos também informantes da localidade do Ribeirão da Ilha (corpus BRESCANCINI). Levantamos esta variável com o intuito de verificar se o tu está sendo substituído pelo você no Sul do Brasil. A segunda regra variável, (re)análise de LOREGIAN (1996), diz respeito à concordância verbal com o pronome tu nas localidades de Florianópolis, Porto Alegre e Ribeirão da Ilha. às quais acrescentamos as três cidades do interior de Santa Catarina - Chapecó. Blumenau e Lages - e as três cidades do interior do Rio Grande do Sul - Flores da Cunha. Panambi e São Borja. Com esta segunda regra variável, objetivamos testar se a manutenção do tu é acompanhada ou não da marca verbal de segunda pessoa. Para o estudo dessas regras variáveis, foram analisadas 24 entrevistas de cada cidade de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul e 11 do Ribeirão da ilha, totalizando 203 informantes, distribuídos em duas faixas etárias (25 a 49 anos; mais de 50 anos), três níveis de escolaridade (primário; ginásio; colegial) e sexo (masculino; feminino). O trabalho teve como suporte a metodologia variacionista, utilizada para descrever a variação e a mudança lingüística, com a utilização do pacote VARBRUL. No decorrer da análise, foram descritos os contextos lingüísticos e sociais que condicionam, de forma integrada, o comportamento sincrônico dos falantes quanto aos fenômenos de alternância pronominal e de concordância verbal. Os resultados dão conta da variação tanto na comunidade como no indivíduo e apontam na direção de que está havendo, por um lado, a manutenção do pronome tu como marca de identidade e de valores regionais, mas com uma forma verbal não-marcada e um maior preenchimento do pronome sujeito nas quatro cidades do Rio Grande do Sul e em Chapecó, Santa Catarina. Já os resultados de Florianópolis e Ribeirão da Ilha apontam no sentido de que a marca de identidade do ilhéu seja a presença de flexão verbal canônica de segunda pessoa. Por outro lado, os informantes de Lages, na rota dos tropeiros, e em menor escala os de Blumenau são os que estão mais avançados em direção ao uso de só você. 2012-08-31T20:07:35Z 2012-08-31T20:07:35Z 2012-08-31 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis http://hdl.handle.net/1884/22530 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf reponame:Repositório Institucional da UFPR instname:Universidade Federal do Paraná instacron:UFPR |
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Resumo: O presente trabalho tem como objetivo estudar o comportamento de duas regras variáveis: na primeira delas, analisamos de que forma se dá a alternância pronominal tu/você na fala de informantes do corpus VARSUL dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e deste estado, analisamos também informantes da localidade do Ribeirão da Ilha (corpus BRESCANCINI). Levantamos esta variável com o intuito de verificar se o tu está sendo substituído pelo você no Sul do Brasil. A segunda regra variável, (re)análise de LOREGIAN (1996), diz respeito à concordância verbal com o pronome tu nas localidades de Florianópolis, Porto Alegre e Ribeirão da Ilha. às quais acrescentamos as três cidades do interior de Santa Catarina - Chapecó. Blumenau e Lages - e as três cidades do interior do Rio Grande do Sul - Flores da Cunha. Panambi e São Borja. Com esta segunda regra variável, objetivamos testar se a manutenção do tu é acompanhada ou não da marca verbal de segunda pessoa. Para o estudo dessas regras variáveis, foram analisadas 24 entrevistas de cada cidade de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul e 11 do Ribeirão da ilha, totalizando 203 informantes, distribuídos em duas faixas etárias (25 a 49 anos; mais de 50 anos), três níveis de escolaridade (primário; ginásio; colegial) e sexo (masculino; feminino). O trabalho teve como suporte a metodologia variacionista, utilizada para descrever a variação e a mudança lingüística, com a utilização do pacote VARBRUL. No decorrer da análise, foram descritos os contextos lingüísticos e sociais que condicionam, de forma integrada, o comportamento sincrônico dos falantes quanto aos fenômenos de alternância pronominal e de concordância verbal. Os resultados dão conta da variação tanto na comunidade como no indivíduo e apontam na direção de que está havendo, por um lado, a manutenção do pronome tu como marca de identidade e de valores regionais, mas com uma forma verbal não-marcada e um maior preenchimento do pronome sujeito nas quatro cidades do Rio Grande do Sul e em Chapecó, Santa Catarina. Já os resultados de Florianópolis e Ribeirão da Ilha apontam no sentido de que a marca de identidade do ilhéu seja a presença de flexão verbal canônica de segunda pessoa. Por outro lado, os informantes de Lages, na rota dos tropeiros, e em menor escala os de Blumenau são os que estão mais avançados em direção ao uso de só você. |
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