Aplicação da Teoria de Porter para a identificação da orientação estratégica da empresa florestal no Brasil

As empresas florestais, na particularidade de suas atividades, estão vinculadas a inúmeros outros setores da economia e tem a necessidade de um alinhamento estratégico que aufira um posicionamento competitivo tempo a tempo de forma a estabelecer o sucesso frente às turbulências do ambiente. Não obst...

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Bibliographic Details
Main Author: Vasques, André Germano
Other Authors: Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduaçao em Engenharia Florestal
Format: Others
Language:Portuguese
Published: 2013
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/1884/13751
Description
Summary:As empresas florestais, na particularidade de suas atividades, estão vinculadas a inúmeros outros setores da economia e tem a necessidade de um alinhamento estratégico que aufira um posicionamento competitivo tempo a tempo de forma a estabelecer o sucesso frente às turbulências do ambiente. Não obstante, o ciclo produtivo de longo prazo, na atividade florestal, determina a necessidade de preparo para enfrentar as intempéries do ambiente de negócios, o que exige a decisão orientada por estratégia bem definida para garantir a competitividade. O desenvolvimento desta pesquisa objetivou a análise da orientação estratégica das empresas florestais, com base nas estratégias genéricas de Porter (1980). Para tanto, foi aplicado o método de pesquisa qualitativa exploratória com a complementação por métodos analíticos com a análise multivariada, através da análise fatorial e análise de agrupamentos, “Cluster”. No contexto aplicativo a pesquisa contou com a estruturação de questionário fechados e com as variáveis para análises, determinadas a partir da metodologia de Dess e Davis (1984) adaptada para a atividade florestal. O processo de análise de resultados considerou a classificação das empresas participantes da pesquisa, as quais compreenderam 35,7% da abordagem, ou seja, 40 empresas em um universo de 112. Isto caracterizou o setor florestal brasileiro, pois a representatividade em termos de segmentos por tamanho de negócio, área plantada e vinculação a processos verticalizados contou com 34% das empresas participantes sendo do setor de papel e celulose, 30% do setor de plantadores de florestas e comercialização de produtos florestais e, 28% de empresas florestais do setor de produção de madeira sólida. A análise fatorial aplicada, através do método de rotação do “Varimax” para extração dos fatores de relação das variáveis analisadas, teve a confirmação da normalidade da distribuição e da homogeneidade dos dados, pelo teste de esfericidade de “Bartlett”. Também foi determinado o alfa de “Cronbach”, confirmando a confiabilidade da escala analisada. Os resultados indicaram que o alinhamento estratégico identificado, para o grupamento de empresas participantes, representativas do setor florestal, é em uma estratégia híbrida composta pela estratégica genérica da diferenciação com uma tênue combinação com a estratégia genérica do foco. Tal combinação sugere claramente o foco em clientes, no mercado, pois caracteriza uma leve especialização. Esta constatação demonstra uma maturação em termos de linha de gestão, pois tal alinhamento estratégico indica uma percepção da dinâmica do ambiente onde as empresas florestais, os seus negócios acontecem