Avaliação da resistência ao microcisalhamento na interface de união entre a porcelana feldspática e esmalte

=== This study aimed to assess the influence of the type of activation of the resin cement agent, the thickness of restorative material and the aging of restoration on bond strength to feldspathic porcelain enamel by means of microshear testing. Sixty feldspathic porcelain ceramic blocks (VITA VM7)...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Rodrigo Cavalcanti Nascimento
Other Authors: Walison Arthuso Vasconcellos
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Minas Gerais 2013
Online Access:http://hdl.handle.net/1843/ZMRO-9BPJ9J
Description
Summary:=== This study aimed to assess the influence of the type of activation of the resin cement agent, the thickness of restorative material and the aging of restoration on bond strength to feldspathic porcelain enamel by means of microshear testing. Sixty feldspathic porcelain ceramic blocks (VITA VM7) were obtained in the color A1, with dimensions of 5x5x10mm. The surface was treated with 10% hydrofluoric acid, silane and adhesive system. Parallel to the treatment of the porcelain, sixty freshly extracted human molars were flattened in their vestibular surface and treated with 37% phosphoric acid and adhesive system. Afterwards, the ceramic blocks were divided according to the thickness of porcelain: 1 mm (G1) or 2 mm (G2) and were cemented with resin cements with different activation types: A - photopolymerizable, B - dual and C - chemical. After cementation, they were again divided into two subgroups: (I) were submitted to microshear testing after cementation; (T) were stored in distilled water at 37°C for 30 days and then underwent aging process by thermal cycling (3500x, 4°C/60°C). All Bodies of Evidence (BE) were taken to the machine cuts (Isomet) to obtain specimens with 1 ± 0.1 mm². The specimens were mounted on the testing machine (Bisco) associated with a device adapted to microshear testing. The maximum load to failure (N) was recorded and the calculation of the area of the specimen was carried out to obtain the bond strength in MPa: A1I - 12.35 (1.77), B1I - 11.42 (0.23), A2I - 11.68 (2.63), B2I - 10.98 (1.07), CI - 10.14 (1.57), A1T - 9.93 (0.92), B1T - 10.02 (1,56), A2T - 9.65 (1.17), B2T - 10.88 (2.26), CT - 9,97 (2,35). The ANOVA with 95 % confidence revealed that resistance to microshear union was not influenced by the thickness of porcelain and resin cement. The average resistance to microshear was significantly greater in the groups immediatelly fractured, when compared to the delayed group. The failure modes were identified in stereoscopic microscope (Stemi DV4) and a unit of each failure mode was analyzed in a Scanning Electron Microscope (Quanta 200). Adhesive fracture predominated in all groups, regardless of the variables displayed. === Este estudo visou avaliar a influência do tipo de ativação do agente cimentante resinoso, da espessura do material restaurador e do envelhecimento da restauração na resistência adesiva da porcelana feldspática ao esmalte por meio de teste de microcisalhamento. Sessenta blocos cerâmicos de porcelana feldspática (VITA VM7) foram obtidos na cor A1, com as dimensões de 5x5x10mm. Eles receberam tratamento de superfície com ácido fluorídrico a 10%, silano e sistema adesivo. Paralelamente ao tratamento das porcelanas, sessenta dentes molares humanos recém-extraídos, foram aplainados na sua superfície vestibular e receberam tratamento com ácido fosfórico 37% e sistema adesivo. Na sequência, os blocos cerâmicos foram divididos de acordo com a espessura da porcelana: 1 mm (G1) ou 2 mm (G2) e foram cimentados com agentes cimentantes resinosos com diferentes tipos de ativação: A - fotopolimerizável, B - dual e C - químico. Após a cimentação, foram novamente divididos em dois subgrupos: (I) submetidos ao teste de microcisalhamento após a cimentação; (T) foram armazenados em água destilada a 37ºC durante 30 dias e, em seguida, sofreram um processo de envelhecimento por meio de termociclagem (3500x, 4°C/60°C). Todos os Corpos de Prova (CP) foram levados à máquina de cortes (Isomet) para obtenção de espécimes com 1 ± 0,1 mm². Os espécimes foram montados em máquina de testes (Bisco) associados a um dispositivo adaptado para o teste de microcisalhamento. A carga máxima à ruptura (N) foi gravada e o cálculo da área do espécime foi realizado para obtenção da resistência adesiva, em MPa: A1I - 12,35 (1,77), B1I - 11,42 (0,23), A2I - 11,68 (2,63), B2I - 10,98 (1,07), CI - 10,14 (1,57), A1T - 9,93 (0,92), B1T - 10,02 (1,56), A2T - 9,65 (1,17), B2T - 10,88 (2,26), CT - 9,97 (2,35). A ANOVA com 95% de confiança revelou que a resistência à união por microcisalhamento não foi influenciada pela espessura da porcelana e pelo cimento resinoso. A média da resistência ao microcisalhamento foi significativamente maior nos grupos fraturados imediatamente, quando comparado ao grupo tardio. Os modos de falha foram identificados em Microscópio Estereoscópico (Stemi DV4) e um exemplar de cada modo de falha foi analisado em um Microcópio Eletrônico de Varredura (Quanta 200). Houve predominância de fraturas adesivas em todos os grupos, independente das variáveis expostas.