Neoformação vascular, densidade linfática e expressão dos fatores de crescimento vascular A e c em carcinomas mucoepidermóides de glândulas salivares menores

=== Mucoepidermoid carcinoma (MEC) is the most common malignant tumor of salivary glands. This tumor is characterized by a great variability in clinical behavior, and there is no entirely reliable method to determine prognosis of this tumor. Angiogenesis is an important step in tumor progression...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Frederico Omar Gleber Netto
Other Authors: Maria Cassia Ferreira de Aguiar
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Minas Gerais 2011
Online Access:http://hdl.handle.net/1843/ZMRO-8JVQ2E
Description
Summary:=== Mucoepidermoid carcinoma (MEC) is the most common malignant tumor of salivary glands. This tumor is characterized by a great variability in clinical behavior, and there is no entirely reliable method to determine prognosis of this tumor. Angiogenesis is an important step in tumor progression and is believed to be an essential event for metastatic dissemination. We aimed to investigate the role of angiogenesis in MEC through immunohistochemical evaluation of VEGF-A, VEGF-C and D2-40 proteins and measuring the density of neoformed and lymphatic vessels. We studied 26 cases of MEC, which showed great angiogenic activity measured by neoformed vessel density. However, a low density of lymphatics was observed. VEGF-A, VEGF-C and D2-40 were commonly detected in MEC, but only VEGF-A expression correlated with neoformed vessel density. Recurrence and nodal metastasis were associated with low VEGF-A expression and low neoformed vessel density, indicating that impaired angiogenesis could lead to an aggressive phenotype. Although angiogenesis seems important in the modulation of MEC comportment, none of the parameters analyzed could predict tumor behavior. === O carcinoma mucoepidermóide (CME) é o tumor maligno mais comum das glândulas salivares menores. Esse tumor é caracterizado por uma grande variabilidade na sua evolução clínica, e até agora, não existem métodos confiáveis para a predição do seu comportamento. A angiogênese representa um passo importante na progressão tumoral, e é considerada um evento essencial para a disseminação metastática. Neste trabalho, procuramos investigar o papel da angiogênese no CME através da avaliação imunoistoquímica das proteínas VEGF-A, VEGF-C e D2-40, e da mensuração da densidade de vasos neoformados e vasos linfáticos. Foram estudados 26 casos de CME. Apesar de apresentarem uma grande atividade angiogênica, foi observada uma baixa densidade de vasos linfáticos entre esses tumores. As proteínas VEGF-A, VEGF-C e D2-40 foram comumente observadas no CME, mas apenas a expressão da proteína VEGF-A apresentou correlação com a densidade de vasos neoformados. Recorrências e metástases nodais foram associadas com baixa expressão de VEGF-A e baixa densidade de vasos neoformados, indicando que deficiências na angiogênese podem levar ao desenvolvimento de um fenótipo agressivo. Apesar da angiogênese parecer importante na modulação da evolução clínica do CME, nenhum dos parâmetros estudados foi capaz de predizer o comportamento desse tumor.