Summary: | === Minas Gerais (MG) State stands out in dairy goat with other states in the Brazilian Southeast Region. As the demands are specific, properties should be analyzed considering its profile, beef or dairy; intensive or subsistence production. Determining the prevalence according to the profile of commercial beef and dairy properties as small ruminant lentivirus (SRLV) enable the proposition state program for control of small ruminant lentiviruses. This study aimed to determine the SRLV seroprevalence in commercial goat herds in Minas Gerais, in 2011, considering the productive typology. Rating variables that has influence on SRLV seropositivity and characterize the properties with emphasis on SRLV. The sampling was performed in 70 commercial properties, 10 for beef and 60 for milk, in 12 MG regions. The 1400 serum was analyzed by the agar gel immunodiffusion test (AGID) and variables were obtained through epidemiological questionnaire. The prevalence and frequencies of variables were calculated based on IDGA results for the presence of SRLV infection. The overall prevalence in commercial goat herds was 13.8 % (202/1400), and when we consider the typology production, prevalence increased to 23 % (202/1194) in dairy goats and 0 % (0 / 206) in beef goats. The prevalence in commercial properties with at least one seropositive goat for SRLV was 81.4% (57/70) and 95% (57/60) in dairy properties and null (0/10) in beef properties. The prevalence increased with age, but it was not altered based on breed, gender and degree of blood. In 55.0% (33/60) is made of the properties some form of control for CAE in the herd, and of this 93.9% are positive for SRLV, demonstrating that failures occur in the control measures taken. The properties characterized by dairy feedlot perform collective management practices that favor the spread of SRLV, requiring the adoption of appropriate control measures. The cutting properties, zero prevalence, need for prophylactic measures to prevent introduction of the virus. === O Estado de Minas Gerais (MG) destaca-se na caprinocultura leiteira juntamente com outros estados da Região Sudeste brasileira. Como as demandas são específicas, as propriedades devem ser analisadas considerando aptidão, corte ou leite, e perfil de criação, comercial/tecnificado ou tradicional/subsistência. A determinação da prevalência segundo o perfil das propriedades comerciais corte e leite quanto ao Lentivírus de pequenos ruminantes (LVPR) possibilitará a proposição de programa estadual de controle das lentiviroses de pequenos ruminantes. Objetivou-se determinar a soroprevalência do LVPR em rebanhos caprinos comerciais de MG, no ano de 2011, considerando a tipologia produtiva; avaliar variáveis que possuem influência na soropositividade para o LVPR e caracterizar as propriedades soroepidemiologicamente com ênfase no LVPR. Foi realizada amostragem estatística em 70 propriedades comerciais, sendo 10 para corte e 60 para leite, em 12 mesorregiões de MG. Os 1400 soros foram analisados por imunodifusão em gel de agarose (IDGA) e as variáveis foram obtidas por meio do questionário epidemiológico. A prevalência e as frequências das variáveis estudadas foram calculadas com base nos resultados sorológicos para presença de infecção pelo LVPR. A soroprevalência geral em animais dos rebanhos caprinos comerciais foi de 13,8% (202/1400), e quando considerada a tipologia produtiva passou para 23% (202/1194) em caprinos dos rebanhos leiteiros e 0% (0/206) em caprinos de corte. A prevalência em propriedades comerciais foi de 81,4% (57/70). Das propriedades leiteiras 95% (57/60) foram positivas para o LVPR e das propriedades de corte, nenhuma foi positiva (0/10) para o LVPR. A prevalência aumentou com a idade, porém não foi alterada em função da raça, gênero e grau de sangue. Em 55,0% (33/60) das propriedades era realizada alguma forma de controle para a CAE no rebanho, sendo que desta 93,9% eram positivas para o LVPR, demonstrando que ocorriam falhas nas medidas de controle adotadas. Nas propriedades leiteiras, caracterizadas por regime de confinamento, eram adotadas práticas de manejo coletivas que favoreceram a disseminação do LVPR, necessitando de medidas de controle adequadas. As propriedades de corte, com prevalência nula, necessitam de medidas profiláticas para evitar a introdução do vírus.
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