Avaliação da técnica de PCR no diagnóstico diferencial entre Entamoeba histolytica e Entamoeba dispar em amostras fecais provenientes de pacientes brasileiros.
=== Resumo A identificação de infecções por Entamoeba histolytica constitui assunto prioritário em amebíase desde que a E. dispar foi reconhecida como espécie em 1997 pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A E. histolytica é a única ameba no intestino humano que invade os tecidos, produzindo no...
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Universidade Federal de Minas Gerais
2006
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ndltd-IBICT-oai-bibliotecadigital.ufmg.br-MTD2BR-SAGF-6Y8HPF2019-01-21T17:54:25Z Avaliação da técnica de PCR no diagnóstico diferencial entre Entamoeba histolytica e Entamoeba dispar em amostras fecais provenientes de pacientes brasileiros. Elisa Neves Vianna Maria Aparecida Gomes Edward Felix Silva Maria Norma Melo Alvaro Cantini Nunes Resumo A identificação de infecções por Entamoeba histolytica constitui assunto prioritário em amebíase desde que a E. dispar foi reconhecida como espécie em 1997 pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A E. histolytica é a única ameba no intestino humano que invade os tecidos, produzindo no indivíduo infectado graus de morbidade variados, que se não prontamente diagnosticado e tratado pode ser fatal. A E. dispar é considerada uma espécie comensal e o tratamento com imidazólicos é dispensável. As diversas taxas de prevalência da infecção relatadas na literatura em sua grande maioria foram obtidas antes do reconhecimento desta nova espécie de Entamoeba, existindo a necessidade da padronização de novas técnicas de diagnóstico a fim de se diferenciar as duas espécies. Entre os diversos métodos moleculares de diagnóstico, a PCR é tida como uma técnica altamente sensível e específica. Neste trabalho avaliamos a aplicabilidade da PCR como método diagnóstico de infecções por E. histolytica e E. dispar. A PCR foi comparada à microscopia e a técnica de ELISA para coproantígenos. Verificamos uma sensibilidade menor da PCR quando comparados aos métodos de microscopia (69.811%) e de ELISA (64.286%). No entanto estes resultados podem estar relacionados ao modelo tomado como padrão, a microscopia ótica e o ELISA. A microscopia ótica depende muito da experiência do microscopista, culminando principalmente, em resultados falso positivos. Tomando como padrão o perfil de zimodemas foi obtida uma concordância de 100% Experimentalmente, a técnica de ELISA para coproantígenos mais sensível apresenta resultados positivos com no mínimo 100 trofozoítos por poço. A PCR é capaz de identificar menos que um trofozoíto. Estes resultados sinalizam para a superioridade da PCR como método diagnóstico e estimulam a continuidade de estudos envolvendo sua padronização e otimização. 2006-06-01 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://hdl.handle.net/1843/SAGF-6Y8HPF por info:eu-repo/semantics/openAccess text/html Universidade Federal de Minas Gerais 32001010010P6 - PARASITOLOGIA UFMG BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais instacron:UFMG |
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=== Resumo
A identificação de infecções por Entamoeba histolytica constitui assunto prioritário em amebíase desde que a E. dispar foi reconhecida como espécie em 1997 pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A E. histolytica é a única ameba no intestino humano que invade os tecidos, produzindo no indivíduo infectado graus de morbidade variados, que se não prontamente diagnosticado e tratado pode ser fatal. A E. dispar é considerada uma espécie comensal e o tratamento com imidazólicos é dispensável. As diversas taxas de prevalência da infecção relatadas na literatura em sua grande maioria foram obtidas antes do reconhecimento desta nova espécie de Entamoeba, existindo a necessidade da padronização de novas técnicas de diagnóstico a fim de se diferenciar as duas espécies.
Entre os diversos métodos moleculares de diagnóstico, a PCR é tida como uma técnica altamente sensível e específica. Neste trabalho avaliamos a aplicabilidade da PCR como método diagnóstico de infecções por E. histolytica e E. dispar.
A PCR foi comparada à microscopia e a técnica de ELISA para coproantígenos. Verificamos uma sensibilidade menor da PCR quando comparados aos métodos de microscopia (69.811%) e de ELISA (64.286%). No entanto estes resultados podem estar relacionados ao modelo tomado como padrão, a microscopia ótica e o ELISA. A microscopia ótica depende muito da experiência do microscopista, culminando principalmente, em resultados falso positivos. Tomando como padrão o perfil de zimodemas foi obtida uma concordância de 100%
Experimentalmente, a técnica de ELISA para coproantígenos mais sensível apresenta resultados positivos com no mínimo 100 trofozoítos por poço. A PCR é capaz de identificar menos que um trofozoíto.
Estes resultados sinalizam para a superioridade da PCR como método diagnóstico e estimulam a continuidade de estudos envolvendo sua padronização e otimização. |
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