Summary: | === Cardiovascular diseases constitute the main cause of death in worldwide justifying a number of investigations on this matter. The present study aimed to investigate the association between hemostatic parameters and reactive C protein (CRP), and the coronary artery disease (CAD) severity in 123 patients submitted to coronary angiography scored in three groups: a) normal angiographically (AnN,n=35; b) with
mild/moderate atheromatosis (MA, n=31) and c) with severe atheromatosis (SA, n=57). The last group was divided into subgroups according to the number of affected vessels by the atherosclerotic process. Hemostatic parameters have included assessment of plasma levels of D dimmer (D-DI), plasminogen activator inhibitor type 1 (PAI-1), thrombin activatable fibrinolysis inhibitor (TAFI) and thrombomodulin (TM). CRP was also assessed as a marker of inflammatory
process. Analysis and interpretation of the results allowed concluding that the fibrinolytic system showed to be deficient in patients from the group with severe atheromatosis considering the levels significantly higher of PAI-1(p<0.001) in this group comparing to other patients groups. This fact indicates a parallelism between the levels of this inhibitor and the degree of stenosis in the arteries, although the
number of affected vessels did not influence the results. Concerning to the other parameters assessed, none of them showed levels significantly elevated as the atherosclerotic disease become more severe, except the CRP, whose results showed to be higher in both groups with mild/moderate and severe atheromatosis in comparison to the angiographically normal group. The present study provides
evidence that confirm previous findings related to the hypofibrinolytic state, as well as the involvement of inflammatory process in atherosclerotic diseases. However, the number of affected vessels, an unexplored variable so far, seemed not to contribute for elevating plasma levels of the assessed markers. === As doenças cardiovasculares constituem a principal causa de morte no mundo, justificando assim numerosas investigações sobre o assunto.
O presente estudo teve como objetivo investigar a associação de parâmetros hemostáticos e proteína C reativa (PCR) com a gravidade da doença arterial coronariana (DAC) em 123 pacientes submetidos à angiografia coronariana distribuídos em três grupos: a) angiograficamente normais (AnN, n=35); b) ateromatose leve/moderada (ALM, n=31) e c) ateromatose grave (AG, n=57), sendo este último grupo subdividido de acordo com o número de artérias acometidas pelo
processo aterosclerótico. Os parâmetros hemostáticos incluíram a avaliação dos níveis plasmáticos do dímero D (D-DI), do inibidor do ativador do plasminogênio tipo1 (PAI-1), do inibidor da fibrinólise ativado pela trombina (TAFI) e da trombomodulina (TM). A PCR foi também avaliada como um marcador de processo inflamatório. A análise e interpretação dos resultados permitiram concluir que o sistema fibrinolítico se mostrou pouco eficiente no grupo com ateromatose grave
considerando os níveis significativamente mais elevados de PAI-1 (p<0.001) neste grupo em comparação aos outros grupos de pacientes. Este fato sinaliza para um paralelismo entre os níveis deste inibidor e o grau de estenose das artérias, embora o número de artérias acometidas não tenha influenciado os resultados. Quanto aos outros parâmetros avaliados, nenhum apresentou diferença significativa com o
agravamento do processo aterosclerótico, exceto a PCR, cujos resultados foram superiores nos grupos com ateromatose leve/moderada e grave em relação ao grupo angiograficamente normal. O presente estudo fornece evidências que confirmam achados prévios referentes ao comprometimento do sistema fibrinolítico, bem como o envolvimento de processo inflamatório nas doenças ateroscleróticas.
Todavia, o número de artérias acometidas, dado até agora não explorado, parece não contribuir para elevar os níveis plasmáticos dos marcadores avaliados.
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