Adaptação transcultural do Stroke Specific Quality of Life SSQOL: um instrumento específico para avaliar a qualidade de vida de hemiplégicos
=== A qualidade de vida (QV) fica significativamente prejudicada após um Acidente Vascular Encefálico (AVE). É importante incorporar medidas de QV a medidas clínicas para se poder compreender e quantificar o impacto da doença na vida do indivíduo. No Brasil faltam instrumentos específicos para aval...
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Universidade Federal de Minas Gerais
2006
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ndltd-IBICT-oai-bibliotecadigital.ufmg.br-MTD2BR-MSMR-6XLGKL2019-01-21T18:00:14Z Adaptação transcultural do Stroke Specific Quality of Life SSQOL: um instrumento específico para avaliar a qualidade de vida de hemiplégicos Renata Cristina Magalhaes Lima Luci Fuscaldi Teixeira Salmela Luci Fuscaldi Teixeira Salmela Livia de Castro Magalhaes Janine Gomes Cassiano Katia Euclydes de Lima e Borges A qualidade de vida (QV) fica significativamente prejudicada após um Acidente Vascular Encefálico (AVE). É importante incorporar medidas de QV a medidas clínicas para se poder compreender e quantificar o impacto da doença na vida do indivíduo. No Brasil faltam instrumentos específicos para avaliar a qualidade de vida das pessoas após o AVE. Assim, o presente estudo se propôs a adaptar transculturalmente o Stroke Specific Quality of Life SSQOL, um instrumento específico para hemiplégicos, bem como avaliar suas propriedades psicométricas para uma amostragem brasileira de 50 hemiplégicos. O SSQOL foi traduzido e adaptado seguindo instruções padronizadas e submetido a teste de confiabilidade teste-reteste. A versão adaptada foi aplicada em 50 hemiplégicos da comunidade, considerados leve a moderado, acima de 18 anos, isquêmicos e hemorrágicos. A análise Rasch foi utilizada e detectou coeficiente de confiabilidade de 0,92 para os itens e para os indivíduos da amostra, indicando estabilidade das medidas. O índice de separação dos hemiplégicos foi 3,34 e dos itens 3,36, que são valores aceitáveis para índice de discriminação. Dos 49 itens, quatro se mostraram erráticos, representando mais que 5% do total de itens. Portanto, a validade de constructo do instrumento ficou comprometida, pois esses itens não se enquadraram no contínuo da QV. Assim, a escala deve ser utilizada com cautela em indivíduos como os da amostra em estudo. Se ao ser aplicado em outras populações de hemiplégicos o número de itens erráticos permanecer maior que 5%, deve-se considerar a possibilidade de modificação, substituição ou exclusão de itens, para garantir a unidimensionalidade do instrumento. 2006-05-24 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://hdl.handle.net/1843/MSMR-6XLGKL por info:eu-repo/semantics/openAccess text/html Universidade Federal de Minas Gerais 32001010062P6 - CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO32001010062P6 - CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO UFMG BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais instacron:UFMG |
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=== A qualidade de vida (QV) fica significativamente prejudicada após um Acidente Vascular Encefálico (AVE). É importante incorporar medidas de QV a medidas clínicas para se poder compreender e quantificar o impacto da doença na vida do indivíduo. No Brasil faltam instrumentos específicos para avaliar a qualidade de vida das pessoas após o AVE. Assim, o presente estudo se propôs a adaptar transculturalmente o Stroke Specific Quality of Life SSQOL, um instrumento específico para hemiplégicos, bem como avaliar suas propriedades psicométricas para uma amostragem brasileira de 50 hemiplégicos. O SSQOL foi traduzido e adaptado seguindo instruções padronizadas e submetido a teste de confiabilidade teste-reteste. A versão adaptada foi aplicada em 50 hemiplégicos da comunidade, considerados leve a moderado, acima de 18 anos, isquêmicos e hemorrágicos. A análise Rasch foi utilizada e detectou coeficiente de confiabilidade de 0,92 para os itens e para os indivíduos da amostra, indicando estabilidade das medidas. O índice de separação dos hemiplégicos foi 3,34 e dos itens 3,36, que são valores aceitáveis para índice de discriminação. Dos 49 itens, quatro se mostraram erráticos, representando mais que 5% do total de itens. Portanto, a validade de constructo do instrumento ficou comprometida, pois esses itens não se enquadraram no contínuo da QV. Assim, a escala deve ser utilizada com cautela em indivíduos como os da amostra em estudo. Se ao ser aplicado em outras populações de hemiplégicos o número de itens erráticos permanecer maior que 5%, deve-se considerar a possibilidade de modificação, substituição ou exclusão de itens, para garantir a unidimensionalidade do instrumento. |
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