Espaço e subjetividade na cidade privatizada
=== In the contemporary city, what is the relationship between the production of space and the production of subjectivity? Is it plausible to recognize a tuning between space and subjectivity and, above all, recognize the privatization agency as a psychosocial regime? These issues are explored her...
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Format: | Others |
Language: | Portuguese |
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Universidade Federal de Minas Gerais
2013
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=== In the contemporary city, what is the relationship between the production of space and the production of subjectivity? Is it plausible to recognize a tuning between space and subjectivity and, above all, recognize the privatization agency as a psychosocial regime? These issues are explored here on five trials, developed by dérives in real and in imagined cities. We can assume that we are under the privatization umbrella, understood as the domestication of relationships, extending a narrower control mode, characterized by closing practices or smoothing spaces and seeking to occupy the public space and dominate it. Crossing through the cities of the city, we found important content as randomness, memory, public and difference suffering from sophisticated attempts of deletion. Thus, there are encounters reductions, homogenization and the impoverishment of social experience, as the exchanges collapsed. So, the tyranny of regulation and surveillance are deployed because of the fear of the city and the fear in the city. We recognize processes of subjectivizing in which the relationship with the other becomes a cosmetic otherness, marked by the disqualification of another. We find urban arrangements in which narcissism of minor differences reigns. Although a pessimistic voice whisper throughout the text, walking, an important tool of the research, was held in lightness poetic literary and visual, supported also in the most trivial, the urban every day. Fortified enclaves, walls, fences, streets, squares, maps, rhythms - walking, it was possible to recognize various resistance supports, and also the body searching of other temporalities. === Na cidade contemporânea, qual a relação entre a produção do espaço e a produção de subjetividades? Seria possível não apenas pensar na sintonia entre espaço e subjetividade, mas, sobretudo, reconhecer o agenciamento da privatização, enquanto regime de produção psicossocial? Essas questões são exploradas a partir de cinco ensaios, desenvolvidos por meio de derivas em cidades: aquelas frequentemente tomadas como reais; aquelas imaginadas, que fazem todo o corpo daquilo que compreendemos como cidade. Podemos supor que estamos sob a égide da privatização, entendida como a domesticação das relações, que estende um modo de controle mais estreito, caracterizado por práticas de fechamento ou de alisamento dos espaços e que, todavia, não rompem com a dimensão do público, mas antes buscam nela penetrar. Atravessamos cidades da cidade, em que conteúdos importantes como acaso, memória, público e diferença, sofrem tentativas sofisticadas de elisão, em que há a redução dos
encontros, a homogeneização e o empobrecimento da experiência social no assoreamento das trocas, na tirania da regulamentação e da vigilância, tributárias do medo da cidade e do medo na cidade. Reconhecemos modos de subjetivação nos quais a relação com o outro torna-se alteridade cosmética, marcada pela desqualificação do outro. Encontramos arranjos urbanos em que impera o narcisismo das pequenas diferenças. Ainda que um tom pessimista se insinue continuamente nesse texto, o andar, recurso importante da pesquisa, sustentouse na leveza poética literária e visual, e também no mais trivial, no cotidiano urbano. Enclaves fortificados, muros, cercas, ruas, praças, mapas, ritmos caminhando, foi possível reconhecer suportes variados à resistência, inclusive o corpo em busca de outras temporalidades |
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ndltd-IBICT-oai-bibliotecadigital.ufmg.br-MTD2BR-MPBB-95RMV72019-01-21T17:55:50Z Espaço e subjetividade na cidade privatizada Maria Luisa Magalhaes Nogueira Cassio Eduardo Viana Hissa Heloisa Soares de Moura Costa Doralice Barros Pereira Carlos Henrique Rezende Falci Teresa Cristina Othenio Cordeiro Carreteiro Valéria Silva Freire Andrade In the contemporary city, what is the relationship between the production of space and the production of subjectivity? Is it plausible to recognize a tuning between space and subjectivity and, above all, recognize the privatization agency as a psychosocial regime? These issues are explored here on five trials, developed by dérives in real and in imagined cities. We can assume that we are under the privatization umbrella, understood as the domestication of relationships, extending a narrower control mode, characterized by closing practices or smoothing spaces and seeking to occupy the public space and dominate it. Crossing through the cities of the city, we found important content as randomness, memory, public and difference suffering from sophisticated attempts of deletion. Thus, there are encounters reductions, homogenization and the impoverishment of social experience, as the exchanges collapsed. So, the tyranny of regulation and surveillance are deployed because of the fear of the city and the fear in the city. We recognize processes of subjectivizing in which the relationship with the other becomes a cosmetic otherness, marked by the disqualification of another. We find urban arrangements in which narcissism of minor differences reigns. Although a pessimistic voice whisper throughout the text, walking, an important tool of the research, was held in lightness poetic literary and visual, supported also in the most trivial, the urban every day. Fortified enclaves, walls, fences, streets, squares, maps, rhythms - walking, it was possible to recognize various resistance supports, and also the body searching of other temporalities. Na cidade contemporânea, qual a relação entre a produção do espaço e a produção de subjetividades? Seria possível não apenas pensar na sintonia entre espaço e subjetividade, mas, sobretudo, reconhecer o agenciamento da privatização, enquanto regime de produção psicossocial? Essas questões são exploradas a partir de cinco ensaios, desenvolvidos por meio de derivas em cidades: aquelas frequentemente tomadas como reais; aquelas imaginadas, que fazem todo o corpo daquilo que compreendemos como cidade. Podemos supor que estamos sob a égide da privatização, entendida como a domesticação das relações, que estende um modo de controle mais estreito, caracterizado por práticas de fechamento ou de alisamento dos espaços e que, todavia, não rompem com a dimensão do público, mas antes buscam nela penetrar. Atravessamos cidades da cidade, em que conteúdos importantes como acaso, memória, público e diferença, sofrem tentativas sofisticadas de elisão, em que há a redução dos encontros, a homogeneização e o empobrecimento da experiência social no assoreamento das trocas, na tirania da regulamentação e da vigilância, tributárias do medo da cidade e do medo na cidade. Reconhecemos modos de subjetivação nos quais a relação com o outro torna-se alteridade cosmética, marcada pela desqualificação do outro. Encontramos arranjos urbanos em que impera o narcisismo das pequenas diferenças. Ainda que um tom pessimista se insinue continuamente nesse texto, o andar, recurso importante da pesquisa, sustentouse na leveza poética literária e visual, e também no mais trivial, no cotidiano urbano. Enclaves fortificados, muros, cercas, ruas, praças, mapas, ritmos caminhando, foi possível reconhecer suportes variados à resistência, inclusive o corpo em busca de outras temporalidades 2013-02-07 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis http://hdl.handle.net/1843/MPBB-95RMV7 por info:eu-repo/semantics/openAccess text/html Universidade Federal de Minas Gerais 32001010037P1 - GEOGRAFIA UFMG BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais instacron:UFMG |