Ciência, fenomenologia e hermenêutica: diálogos da geografia para os saberes emancipatórios
=== O tema deste estudo é o diálogo da geografia com a ciência, a fenomenologia e a hermenêutica. O que se discute é principalmente de natureza teórico-filosófica. São objetivos do estudo: apresentar uma reflexão sobre a constituição e concepção da ciência de característica moderna e sua relação co...
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Format: | Others |
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Universidade Federal de Minas Gerais
2007
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Online Access: | http://hdl.handle.net/1843/MPBB-7BYHXT |
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ndltd-IBICT-oai-bibliotecadigital.ufmg.br-MTD2BR-MPBB-7BYHXT2019-01-21T17:54:34Z Ciência, fenomenologia e hermenêutica: diálogos da geografia para os saberes emancipatórios Maria Luiza Grossi Araujo Cassio Eduardo Viana Hissa Heloisa Soares de Moura Costa Jose Geraldo Pedrosa Vera Lúcia dos Santos Salete Kozel Teixeira O tema deste estudo é o diálogo da geografia com a ciência, a fenomenologia e a hermenêutica. O que se discute é principalmente de natureza teórico-filosófica. São objetivos do estudo: apresentar uma reflexão sobre a constituição e concepção da ciência de característica moderna e sua relação com a fenomenologia husserliana, para uma crítica junto às ciências socioespaciais e ambientais; refletira sobre a constituição de uma ciência pós-metafísica referenciada pela hermenêutica e sua inter-relação teórico-filosófica e prática com as ciências socioespaciais e ambientais, particularmente com a geografia humanística. A metodologia utilizada pretende, pela leitura e conversação com autores que se vinculam à discussão mais recente da epistemologia da ciência, entre outros, as articulações e exposições dos argumetnos da tese. A originalidade do texto se constrói na exposição, na argumentação e na reflexão teórica-filosófica que se pretende ente ciência moderna, fenomenologia e ciência pós-metafísica hermenêuticfa e suas inter-relações, para a constituição de um conhecimento socioespacial e ambiental emancipatório, Quatro eixos relacionais se fazem presentes no estudo: o primeiro aponta para uma compreensão da constituição e da concepção teórico-filosófica da ciência moderna e seus desdobramentos. Argumenta-se sobre uma provável fragilização da humanidade pelo fundamento que expõe a ciência moderna. O segundo eixo discute a concepção pós-metafísica de ciência: evidencia a necessária inter-relação entre os saberes instituídos e os do senso comum para a constituição de um outro saber científico, que se faz na mediação social dos saberes hermenêuticos dialógico-polifônicos. O terceiro eixo é uma exposição da fenomenologia husserliana e sua reflexão-crítica. Discute-se, através de algums categorias fundamentais da fenomenologia, suas possibilidades, abrangências e limitações, a saber: a essência, a suspensão, a descrição e o mundo vivido. O quarto eixo expõe uma crítica à geografia humanística de base fenomenológica, através da inter-relação que se estabelece com a ciência moderna e seu fundamento. Num segundo momento, argumenta-se sobre a necessária renovação dessa geografia, a partir de sua relação com outro sistema filosófico o hermenêutico, para se constituir um fulcro e uma abertura na direção de uma ciência dialógica-polifônica emancipatória, daí por diante denominada geografia. Nele também se procura referenciar a práxis de um estudo geográfico hermenêutico em processo de fazimento, junto à comunidade rural da Chacrinha dos Pretos, município de Belo Vale (MG). O resultado que se busca nesta tese é, principalmente, argumentar sobre o alcance teórico-filosófico de uma ciência reencantada pelos saberes emancipatórios hermenêuticos. A defesa do argumento pretende demonstrar que a fenomenologia, particularmente a originária do pensamento husserliano, para além de suas contribuições, apresenta limitações que a vinculam, implicitamente e/ou explicitamente, à concepção moderna de ciência; em seguida, quer-se argumentar que no fulcro da hermenêutica encontram-se possíveis aberturas que se colocam como necessária à apreensão dos saberes dialógico-polifônicos na constituição de uma ciência pós-metafísica, especialmente para se pensar uma geografia humanística renovada e renovadora 2007-12-20 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis http://hdl.handle.net/1843/MPBB-7BYHXT por info:eu-repo/semantics/openAccess text/html Universidade Federal de Minas Gerais 32001010037P1 - GEOGRAFIA UFMG BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais instacron:UFMG |
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=== O tema deste estudo é o diálogo da geografia com a ciência, a fenomenologia e a hermenêutica. O que se discute é principalmente de natureza teórico-filosófica. São objetivos do estudo: apresentar uma reflexão sobre a constituição e concepção da ciência de característica moderna e sua relação com a fenomenologia husserliana, para uma crítica junto às ciências socioespaciais e ambientais; refletira sobre a constituição de uma ciência pós-metafísica referenciada pela hermenêutica e sua inter-relação teórico-filosófica e prática com as ciências socioespaciais e ambientais, particularmente com a geografia humanística. A metodologia utilizada pretende, pela leitura e conversação com autores que se vinculam à discussão mais recente da epistemologia da ciência, entre outros, as articulações e exposições dos argumetnos da tese. A originalidade do texto se constrói na exposição, na argumentação e na reflexão teórica-filosófica que se pretende ente ciência moderna, fenomenologia e ciência pós-metafísica hermenêuticfa e suas inter-relações, para a constituição de um conhecimento socioespacial e ambiental emancipatório, Quatro eixos relacionais se fazem presentes no estudo: o primeiro aponta para uma compreensão da constituição e da concepção teórico-filosófica da ciência moderna e seus desdobramentos. Argumenta-se sobre uma provável fragilização da humanidade pelo fundamento que expõe a ciência moderna. O segundo eixo discute a concepção pós-metafísica de ciência: evidencia a necessária inter-relação entre os saberes instituídos e os do senso comum para a constituição de um outro saber científico, que se faz na mediação social dos saberes hermenêuticos dialógico-polifônicos. O terceiro eixo é uma exposição da fenomenologia husserliana e sua reflexão-crítica. Discute-se, através de algums categorias fundamentais da fenomenologia, suas possibilidades, abrangências e limitações, a saber: a essência, a suspensão, a descrição e o mundo vivido. O quarto eixo expõe uma crítica à geografia humanística de base fenomenológica, através da inter-relação que se estabelece com a ciência moderna e seu fundamento. Num segundo momento, argumenta-se sobre a necessária renovação dessa geografia, a partir de sua relação com outro sistema filosófico o hermenêutico, para se constituir um fulcro e uma abertura na direção de uma ciência dialógica-polifônica emancipatória, daí por diante denominada geografia. Nele também se procura referenciar a práxis de um estudo geográfico hermenêutico em processo de fazimento, junto à comunidade rural da Chacrinha dos Pretos, município de Belo Vale (MG). O resultado que se busca nesta tese é, principalmente, argumentar sobre o alcance teórico-filosófico de uma ciência reencantada pelos saberes emancipatórios hermenêuticos. A defesa do argumento pretende demonstrar que a fenomenologia, particularmente a originária do pensamento husserliano, para além de suas contribuições, apresenta limitações que a vinculam, implicitamente e/ou explicitamente, à concepção moderna de ciência; em seguida, quer-se argumentar que no fulcro da hermenêutica encontram-se possíveis aberturas que se colocam como necessária à apreensão dos saberes dialógico-polifônicos na constituição de uma ciência pós-metafísica, especialmente para se pensar uma geografia humanística renovada e renovadora |
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