Autonomia na aprendizagem de inglês: um estudo de caso com nativos digitais sob as lentes do caos e da complexidade

=== The present paper is an ethnographic case study within an interpretative approach that aims at understanding the learning experiences, more specifically, the development of autonomy in the English language learning of a group of high school students from a federal school located in Rio de Janei...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Claudio de Paiva Franco
Other Authors: Vera Lucia M de Oliveira e Paiva
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Minas Gerais 2013
Online Access:http://hdl.handle.net/1843/LETR-94LNL7
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description === The present paper is an ethnographic case study within an interpretative approach that aims at understanding the learning experiences, more specifically, the development of autonomy in the English language learning of a group of high school students from a federal school located in Rio de Janeiro. Based on the language learning narratives of this group of digital native students, I intend to explore, in the light of chaos/ complexity theory, possible relationships among particular attractors (modes of behavior) and digital natives autonomy in the context of English language learning. To illuminate the data discussion and be able to contribute to the studies on chaos/ complexity in Applied Linguistics, primarily, the issue of autonomy as a complex adaptive system, the theoretical framework of this research is organized as follows: a review of literature on the theoretical paradigm of complexity and another on autonomy in teaching and learning languages. The results show that: (1) a full body of evidence concerning the development of autonomy emerged from an attractor (negatively evaluated teaching practices, positively evaluated teaching practices and extracurricular sociocultural practices); (2) the new technologies or the affordances from the use of the new technologies by themselves did not promote the development of autonomy; (3) only the attractors that converged on a positive attitude to foreign language could promote the development of autonomy; (4) the development of autonomy in systems with attractors that converged on a negative attitude to foreign language only emerged when there was an attractor that converged on an attitude positively to the foreign language; (5) the development of autonomy of digital natives emerged, fully or partially, in informal learning contexts rich in affordances such as the Internet. === O presente trabalho é um estudo de caso do tipo etnográfico pertencente ao paradigma interpretativista que tem como principal objetivo conhecer as experiências de aprendizagem, mais especificamente, o desenvolvimento da autonomia na aprendizagem de inglês, de um grupo de alunos do Ensino Médio de uma instituição escolar federal localizada no Rio de Janeiro. A partir de narrativas multimídia de aprendizagem desse grupo de alunos nativos digitais, busco explorar, à luz da teoria do caos/ complexidade, possíveis relações entre atratores (padrões de comportamento) e autonomia de nativos digitais no contexto de aprendizagem de inglês. Para iluminar a discussão dos dados e poder contribuir com os estudos sobre caos/ complexidade na Linguística Aplicada, sobretudo, a questão da autonomia como sistema adaptativo complexo, o arcabouço teórico desta pesquisa é organizado em uma revisão de literatura sobre os pressupostos teóricos do paradigma da complexidade e outra sobre a autonomia no ensino-aprendizagem de línguas. Os resultados gerados revelam que: (1) todas as evidências de desenvolvimento da autonomia emergiram de um atrator (práticas pedagógicas avaliadas negativamente, práticas pedagógicas avaliadas positivamente e práticas socioculturais extraclasse); (2) as novas tecnologias ou os propiciamentos de uso das novas tecnologias por si só não promoveram o desenvolvimento da autonomia; (3) somente os atratores que convergiram para uma atitude positiva à língua estrangeira puderam promover o desenvolvimento da autonomia; (4) o desenvolvimento da autonomia, nos sistemas com atratores que convergiram para uma atitude negativa à língua estrangeira, somente emergiu quando havia um atrator que convergiu para uma atitude positiva à língua estrangeira; (5) o desenvolvimento da autonomia de nativos digitais emergiu, total ou parcialmente, em contextos informais de aprendizagem ricos em propiciamentos como, por exemplo, na Internet.
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