Efeitos do exercício de intensidade fixa, autorregulada e da temperatura ambiente nas respostas metabólicas, termorregulatórias e perceptivas durante 30 km de ciclismo
=== The present study aimed to evaluate the effects of self-paced and fixed intensity exercises and ambient temperature on metabolic, thermoregulatory and perceptive responses during 30km cycling. Participated in the study 8 cycling or mountain bike athletes (29 ± 1 years old). In the first visit t...
Main Author: | |
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Other Authors: | |
Format: | Others |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal de Minas Gerais
2012
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Online Access: | http://hdl.handle.net/1843/KMCM-99BR55 |
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=== The present study aimed to evaluate the effects of self-paced and fixed intensity exercises and ambient temperature on metabolic, thermoregulatory and perceptive responses during 30km cycling. Participated in the study 8 cycling or mountain bike athletes (29 ± 1 years old). In the first visit to the laboratory, all volunteers were submitted to a graded exercise to evaluate maximal power output and oxygen consumption (VO2max), and were familiarized to the experimental exercise. The experimental situations consisted of 30km cycling in temperate (24ºC/68% RH) and hot (35ºC/68% RH) environment, with fixed (FIXO) and self-paced (AR) intensity in a total of four experimental situations. The exercises were performed on the athlete`s bike attached to an electromagnetic braking system, and separated by at least 7 days. The power output of the fixed intensity exercises was set using the mean power output held by the volunteers during AR exercises. This guaranteed that the time to complete the 30km, total workload and mean power output were similar between the exercises performed in the same environmental conditions. Data were analyzed using a three way ANOVA with repeated measures. RPE and thermal comfort were analyzed using Friedman test. There were no differences between AR and FIXO performed in the same ambient temperature on the mean values of the physiological variables studied. Only in hot environment the mean RPE, HR until kilometer 8, VO2 until kilometer 10, lactate concentration until kilometer 5 and rectal temperature from kilometers 4 to 22, were higher in AR compared to FIXO. Although mean HR and VO2 were not different between exercises in hot and temperate conditions, performance in the hot condition was impaired. Despite the lower power output observed in the hot condition, the increase in skin temperature and in rectal temperature were higher in this condition compared to temperate environment. The results of the present study indicate that there is no difference in thermoregulatory, metabolic and perceptive responses
between self-paced and fixed intensity exercises performed in temperate or hot conditions. Thereby it seems that fatigue mechanism is independent on the type of the exercise accomplished. === O presente estudo teve como objetivo avaliaros efeitos do exercício de intensidade fixa, autorregulada e da temperatura ambiente nas respostas metabólicas, termorregulatórias e perceptivas durante 30km
de ciclismo. Participaram deste estudo 8 atletas de ciclismo e/ou mountain bike(29 ± 1 anos) que, dias antes das situações experimentais compareceram ao laboratório, onde realizaram um
exercício com intensidade progressiva para avaliação da potência máxima e do consumo máximo de oxigênio (VO2máx) e foram familiarizados com o exercício experimental. Nas situações experimentais, os voluntários realizaram 30km de ciclismo em ambiente temperado (24ºC/68% URA) e quente (35ºC/68% URA), com intensidade autorregulada (AR) e fixa (FIXO), totalizando 4 situações de exercício diferentes. Todas as situações foram realizadas na própria bicicleta dos
voluntários, acopladas a um sistema de frenagem eletromagnética, e separadas por no mínimo 7 dias. A intensidade dos exercícios FIXO foi estipulada a partir da intensidade média dos exercícios AR. Isso fez com que, para o mesmo ambiente, os diferentes protocolos de exercício fossem realizados com tempo, trabalho total e intensidade média similares. Para análisedos dados foi realizada uma ANOVA 3WAY com medidas repetidas. A PSE e o conforto térmico foram analisados utilizando o teste de Friedman. Não foram verificadas diferenças nas respostas das médias das variáveis fisiológicas estudadas entre AR e FIXO, quando essas situações foram realizadas em condições térmicas semelhantes. Somente no AR realizado em ambiente quente foi verificada uma maior percepção subjetiva de esforço e, ao longo do tempoaté o quilômetro 8, 10, 5 e do 4 ao 22, foram verificadas maior FC, VO2, lactatemia, e Tretal respectivamente, comparadas ao FIXO realizado no mesmo ambiente. A pesar da ausência de diferença na FC e no VO2médios, o desempenho foi reduzido em ambiente quente,uma vez que o tempo para completar os 30km nesse ambiente foi maior que o observado em ambiente temperado. Em ambiente quente as respostas para a facilitação da dissipação de calor foram observadas pela elevação da temperatura média da pele e da temperatura retal que, apesar da intensidade média nesse ambiente ser menor, foram maiores quando comparadas àquelas do temperado. Os resultados do presente estudo indicam que não existe diferença nas respostas termorregulatórias, metabólicas e perceptivas entre exercícios de intensidade fixa e autorregulada em diferentes ambientes. Assim, parece que o mecanismo de fadiga é independente do modo de realização do exercício. |
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ndltd-IBICT-oai-bibliotecadigital.ufmg.br-MTD2BR-KMCM-99BR552019-01-21T18:06:24Z Efeitos do exercício de intensidade fixa, autorregulada e da temperatura ambiente nas respostas metabólicas, termorregulatórias e perceptivas durante 30 km de ciclismo Guilherme Passos Ramos Emerson Silami Garcia Luciano Sales Prado Fabio Yuzo Nakamura The present study aimed to evaluate the effects of self-paced and fixed intensity exercises and ambient temperature on metabolic, thermoregulatory and perceptive responses during 30km cycling. Participated in the study 8 cycling or mountain bike athletes (29 ± 1 years old). In the first visit to the laboratory, all volunteers were submitted to a graded exercise to evaluate maximal power output and oxygen consumption (VO2max), and were familiarized to the experimental exercise. The experimental situations consisted of 30km cycling in temperate (24ºC/68% RH) and hot (35ºC/68% RH) environment, with fixed (FIXO) and self-paced (AR) intensity in a total of four experimental situations. The exercises were performed on the athlete`s bike attached to an electromagnetic braking system, and separated by at least 7 days. The power output of the fixed intensity exercises was set using the mean power output held by the volunteers during AR exercises. This guaranteed that the time to complete the 30km, total workload and mean power output were similar between the exercises performed in the same environmental conditions. Data were analyzed using a three way ANOVA with repeated measures. RPE and thermal comfort were analyzed using Friedman test. There were no differences between AR and FIXO performed in the same ambient temperature on the mean values of the physiological variables studied. Only in hot environment the mean RPE, HR until kilometer 8, VO2 until kilometer 10, lactate concentration until kilometer 5 and rectal temperature from kilometers 4 to 22, were higher in AR compared to FIXO. Although mean HR and VO2 were not different between exercises in hot and temperate conditions, performance in the hot condition was impaired. Despite the lower power output observed in the hot condition, the increase in skin temperature and in rectal temperature were higher in this condition compared to temperate environment. The results of the present study indicate that there is no difference in thermoregulatory, metabolic and perceptive responses between self-paced and fixed intensity exercises performed in temperate or hot conditions. Thereby it seems that fatigue mechanism is independent on the type of the exercise accomplished. O presente estudo teve como objetivo avaliaros efeitos do exercício de intensidade fixa, autorregulada e da temperatura ambiente nas respostas metabólicas, termorregulatórias e perceptivas durante 30km de ciclismo. Participaram deste estudo 8 atletas de ciclismo e/ou mountain bike(29 ± 1 anos) que, dias antes das situações experimentais compareceram ao laboratório, onde realizaram um exercício com intensidade progressiva para avaliação da potência máxima e do consumo máximo de oxigênio (VO2máx) e foram familiarizados com o exercício experimental. Nas situações experimentais, os voluntários realizaram 30km de ciclismo em ambiente temperado (24ºC/68% URA) e quente (35ºC/68% URA), com intensidade autorregulada (AR) e fixa (FIXO), totalizando 4 situações de exercício diferentes. Todas as situações foram realizadas na própria bicicleta dos voluntários, acopladas a um sistema de frenagem eletromagnética, e separadas por no mínimo 7 dias. A intensidade dos exercícios FIXO foi estipulada a partir da intensidade média dos exercícios AR. Isso fez com que, para o mesmo ambiente, os diferentes protocolos de exercício fossem realizados com tempo, trabalho total e intensidade média similares. Para análisedos dados foi realizada uma ANOVA 3WAY com medidas repetidas. A PSE e o conforto térmico foram analisados utilizando o teste de Friedman. Não foram verificadas diferenças nas respostas das médias das variáveis fisiológicas estudadas entre AR e FIXO, quando essas situações foram realizadas em condições térmicas semelhantes. Somente no AR realizado em ambiente quente foi verificada uma maior percepção subjetiva de esforço e, ao longo do tempoaté o quilômetro 8, 10, 5 e do 4 ao 22, foram verificadas maior FC, VO2, lactatemia, e Tretal respectivamente, comparadas ao FIXO realizado no mesmo ambiente. A pesar da ausência de diferença na FC e no VO2médios, o desempenho foi reduzido em ambiente quente,uma vez que o tempo para completar os 30km nesse ambiente foi maior que o observado em ambiente temperado. Em ambiente quente as respostas para a facilitação da dissipação de calor foram observadas pela elevação da temperatura média da pele e da temperatura retal que, apesar da intensidade média nesse ambiente ser menor, foram maiores quando comparadas àquelas do temperado. Os resultados do presente estudo indicam que não existe diferença nas respostas termorregulatórias, metabólicas e perceptivas entre exercícios de intensidade fixa e autorregulada em diferentes ambientes. 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