Efeitos do treinamento aeróbico na máxima fase estável de lactato e no tempo de exercício até a fadiga
=== Maximal lactate steady state (MLSS) is considered as the gold standard to evaluate and predict aerobic performance. However, few studies have investigated the influence of aerobic training in variables associated to MLSS and time until fatigue. The aim of the present study was to verify the inf...
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Format: | Others |
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Universidade Federal de Minas Gerais
2009
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=== Maximal lactate steady state (MLSS) is considered as the gold standard to evaluate and predict aerobic performance. However, few studies have investigated the influence of aerobic training in variables associated to MLSS and time until fatigue. The aim of the present study was to verify the influence of six weeks of aerobic training in the variables associated to MLSS and in the time of exercise until fatigue. Twenty one men, non-participants of any aerobic training were divided into two groups: control group (GC; n=8) (25.1±0.9years; 70.1±3.5kg; 1.79±0.02m; 45.2±1.5mL.kg-1.min-1) and training group (GT; n=13) (22.5±0.7years; 72.9±1.9kg; 1.76±0.02m; 44.9±1.3mL.kg-1.min-1). All tests were performed on a cycle ergometer in a temperate environment (21-24ºC; 50-70% of relative humidity) with a 48-72h interval between tests. The volunteers performed an incremental test to evaluate the maximum oxygen uptake (VO2MAX), two to five constant tests to identify MLSS and a test until fatigue on the MLSS intensity. Afterwards they were submitted to six weeks of treatment (aerobic training or control). Then, they performed all the same tests executed initially. MLSS was considered the highest exercise intensity in which a maximal variation of 1mM of lactate between minutes 10 and 30 of exercise was observed. After determination of MLSS, all subjects performed an exercise until fatigue at this intensity. Training consisted of six weeks of aerobic training, three times a week at the MLSS intensity, with initial duration of 24min and increments of 3min per week. After aerobic training GT increased VO2MAX in 10.9% and MLSS intensity in 14.7%. No differences were observed after the treatment period in heart rate, rating of perception exertion (RPE), lactataemia and oxygen uptake at MLSS in both groups. There was no change in time until fatigue after the treatment in GC (63.1±8.5 and 56.8±4.6min; before and after, respectively) and GT (70.5±8.9 and 67.3±7.4min). At the time of fatigue, no variables reached their limiting values. Fatigue was associated to the integrated model, in which several factors can contribute to the interruption of exercise without failure in homeostasis. We conclude that six weeks of aerobic training at MLSS increased VO2MAX and MLSS intensity, but there was no difference in lactataemia and time to fatigue. === A máxima fase estável de lactato (MFEL) é considerada o padrão ouro para avaliar e predizer o desempenho aeróbico. Entretanto, poucos estudos avaliaram a influência do treinamento nas variáveis associadas a este parâmetro e no tempo de exercício até a fadiga. O objetivo do presente estudo foi verificar a influência de seis semanas de treinamento aeróbico nas variáveis associadas à MFEL e no tempo de exercício até a fadiga. A amostra foi composta por 21 homens, sem treinamento aeróbico, divididos em dois grupos: oito no grupo controle (GC) (25,1±0,9anos; 70,1±3,5kg; 1,79±0,02m; 45,2±1,5mLkg-1min-1) e 13 no grupo treinamento (GT) (22,5±0,7anos; 72,9±1,9kg; 1,76±0,02m; 44,9±1,3mLkg-1min-1). Todos os testes foram realizados em cicloergômetro em ambiente temperado (2124ºC; 5070% umidade relativa do ar) e com no mínimo 48/72h de intervalo. Os voluntários realizaram um teste progressivo para medida do consumo máximo de oxigênio (VO2MAX), de dois a cinco testes de intensidade constante para identificar a MFEL e um teste até a fadiga. Em seguida foram submetidos a seis semanas de tratamento (treinamento aeróbico ou controle). Ao final deste período, eles realizaram novamente todos os testes executados inicialmente. A MFEL foi considerada a maior intensidade de exercício na qual foi observada uma variação menor que 1mM de lactato entre os minutos 10 e 30 de exercício. Após a determinação da MFEL, os indivíduos realizaram um exercício até a fadiga nesta intensidade. O treinamento foi constituído de seis semanas de treinamento aeróbico, 3 x semana, na intensidade da MFEL, duração inicial de 24min e incrementos de 3min por semana. Após o período de treinamento aeróbico o GT teve aumento de 11,2% no VO2MAX e de 14,7% na intensidade da MFEL, indicando adaptações decorrentes do treinamento. Não houve alteração da frequência cardíaca (FC), percepção subjetiva de esforço (PSE), lactatemia e consumo de oxigênio na MFEL em ambos os grupos, após o período de tratamento. Também não foi observada alteração do tempo de exercício até a fadiga após o tratamento no GC (63,1±8,5 e 56,8±4,6min, antes e após respectivamente) e GT (70,5±8,9 e 67,3±7,4min). No momento da fadiga, nenhuma variável atingiu seus valores limítrofes. A fadiga foi associada a um modelo integrado, no qual, diversos fatores podem contribuir para a interrupção do exercício, sem a perda da homeostase corporal. Concluímos que seis semanas de treinamento aeróbico na MFEL aumenta o VO2MAX e a intensidade da MFEL, mas não altera a lactatemia e o tempo de exercício até a fadiga. Palavras- |
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ndltd-IBICT-oai-bibliotecadigital.ufmg.br-MTD2BR-KMCG-823K7U2019-01-21T17:57:46Z Efeitos do treinamento aeróbico na máxima fase estável de lactato e no tempo de exercício até a fadiga Thiago Teixeira Mendes Emerson Silami Garcia CLAUDIO ALEXANDRE GOBATTO Mauro Heleno Chagas Maximal lactate steady state (MLSS) is considered as the gold standard to evaluate and predict aerobic performance. However, few studies have investigated the influence of aerobic training in variables associated to MLSS and time until fatigue. The aim of the present study was to verify the influence of six weeks of aerobic training in the variables associated to MLSS and in the time of exercise until fatigue. Twenty one men, non-participants of any aerobic training were divided into two groups: control group (GC; n=8) (25.1±0.9years; 70.1±3.5kg; 1.79±0.02m; 45.2±1.5mL.kg-1.min-1) and training group (GT; n=13) (22.5±0.7years; 72.9±1.9kg; 1.76±0.02m; 44.9±1.3mL.kg-1.min-1). All tests were performed on a cycle ergometer in a temperate environment (21-24ºC; 50-70% of relative humidity) with a 48-72h interval between tests. The volunteers performed an incremental test to evaluate the maximum oxygen uptake (VO2MAX), two to five constant tests to identify MLSS and a test until fatigue on the MLSS intensity. Afterwards they were submitted to six weeks of treatment (aerobic training or control). Then, they performed all the same tests executed initially. MLSS was considered the highest exercise intensity in which a maximal variation of 1mM of lactate between minutes 10 and 30 of exercise was observed. After determination of MLSS, all subjects performed an exercise until fatigue at this intensity. Training consisted of six weeks of aerobic training, three times a week at the MLSS intensity, with initial duration of 24min and increments of 3min per week. After aerobic training GT increased VO2MAX in 10.9% and MLSS intensity in 14.7%. No differences were observed after the treatment period in heart rate, rating of perception exertion (RPE), lactataemia and oxygen uptake at MLSS in both groups. There was no change in time until fatigue after the treatment in GC (63.1±8.5 and 56.8±4.6min; before and after, respectively) and GT (70.5±8.9 and 67.3±7.4min). At the time of fatigue, no variables reached their limiting values. Fatigue was associated to the integrated model, in which several factors can contribute to the interruption of exercise without failure in homeostasis. We conclude that six weeks of aerobic training at MLSS increased VO2MAX and MLSS intensity, but there was no difference in lactataemia and time to fatigue. A máxima fase estável de lactato (MFEL) é considerada o padrão ouro para avaliar e predizer o desempenho aeróbico. Entretanto, poucos estudos avaliaram a influência do treinamento nas variáveis associadas a este parâmetro e no tempo de exercício até a fadiga. O objetivo do presente estudo foi verificar a influência de seis semanas de treinamento aeróbico nas variáveis associadas à MFEL e no tempo de exercício até a fadiga. A amostra foi composta por 21 homens, sem treinamento aeróbico, divididos em dois grupos: oito no grupo controle (GC) (25,1±0,9anos; 70,1±3,5kg; 1,79±0,02m; 45,2±1,5mLkg-1min-1) e 13 no grupo treinamento (GT) (22,5±0,7anos; 72,9±1,9kg; 1,76±0,02m; 44,9±1,3mLkg-1min-1). Todos os testes foram realizados em cicloergômetro em ambiente temperado (2124ºC; 5070% umidade relativa do ar) e com no mínimo 48/72h de intervalo. Os voluntários realizaram um teste progressivo para medida do consumo máximo de oxigênio (VO2MAX), de dois a cinco testes de intensidade constante para identificar a MFEL e um teste até a fadiga. Em seguida foram submetidos a seis semanas de tratamento (treinamento aeróbico ou controle). Ao final deste período, eles realizaram novamente todos os testes executados inicialmente. A MFEL foi considerada a maior intensidade de exercício na qual foi observada uma variação menor que 1mM de lactato entre os minutos 10 e 30 de exercício. Após a determinação da MFEL, os indivíduos realizaram um exercício até a fadiga nesta intensidade. O treinamento foi constituído de seis semanas de treinamento aeróbico, 3 x semana, na intensidade da MFEL, duração inicial de 24min e incrementos de 3min por semana. Após o período de treinamento aeróbico o GT teve aumento de 11,2% no VO2MAX e de 14,7% na intensidade da MFEL, indicando adaptações decorrentes do treinamento. Não houve alteração da frequência cardíaca (FC), percepção subjetiva de esforço (PSE), lactatemia e consumo de oxigênio na MFEL em ambos os grupos, após o período de tratamento. Também não foi observada alteração do tempo de exercício até a fadiga após o tratamento no GC (63,1±8,5 e 56,8±4,6min, antes e após respectivamente) e GT (70,5±8,9 e 67,3±7,4min). No momento da fadiga, nenhuma variável atingiu seus valores limítrofes. A fadiga foi associada a um modelo integrado, no qual, diversos fatores podem contribuir para a interrupção do exercício, sem a perda da homeostase corporal. Concluímos que seis semanas de treinamento aeróbico na MFEL aumenta o VO2MAX e a intensidade da MFEL, mas não altera a lactatemia e o tempo de exercício até a fadiga. Palavras- 2009-11-30 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://hdl.handle.net/1843/KMCG-823K7U por info:eu-repo/semantics/openAccess text/html Universidade Federal de Minas Gerais 32001010040P2 - EDUCAÇÃO FÍSICA32001010040P2 - EDUCAÇÃO FÍSICA UFMG BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais instacron:UFMG |