Summary: | === This thesis presents a study on the possibilities of a more incisive audiovisual inclusion in formal education under the assumption that technological tools and theoretical foundations necessary for building a cognitive process are accessible nowadays. The urgency for greater interaction between education and audiovisual is not a postmodern society necessity. We sought to demonstrate by means of the analysis of works of art and other records, from pre-history, tha men have had the need to express themselves and to teach others to express themselves through moving images. The relationship between tutor and learner is prehistoric. However, with the advent of cinema in the late nineteenth century, the common man was deprived of the moving images production process. Few men could have access to these tools, and this process has placed much of humanity as a passive spectator in this audiovisual expression for over a century, until the democratization of digital technologies in the XXI century. In this postmodern scenario, it was established an action research in order to experience a methodology for audiovisual including, molded from the analysis of didactic proposals for teaching audiovisual owned by both public and third sector institutions in Brazil. This methodology was tested in the project Horizontes Periféricos, lab created specifically for this research. Teachers were our target audience, who were part of mixted groups within the courses offered by the project. === Esta tese apresenta um estudo sobre as possibilidades de uma inclusão audiovisual mais incisiva na educação formal, partindo do pressuposto de que as ferramentas tecnológicas e as bases teóricas necessárias para a construção de um processo cognitivo são acessíveis na contemporaneidade. A urgência por uma interação maior entre a educação e o audiovisual não é uma necessidade da sociedade pósmoderna. Buscou-se demonstrar, a partir da análise de obras de arte e de outros registros, que, desde a pré-história, o homem teve a necessidade de se expressar e de ensinar ao outro a se expressar, por meio das imagens em movimento. A relação entre tutor e aprendiz é pré-histórica. No entanto, com o surgimento do cinema no final do século XIX, o homem comum foi cerceado do processo de produção de imagens em movimento. Poucos conseguiam ter acesso a essas ferramentas, e esse processo colocou grande parte da humanidade como espectadora passiva dessa expressão audiovisual por mais um século, até a democratização das tecnologias digitais no século XXI. Nesse panorama pós-moderno, foi estabelecida uma pesquisa-ação para experimentação de uma metodologia de inclusão audiovisual, formatada a partir da análise de propostas didáticas para ensino de audiovisual pertencentes a instituições públicas e do terceiro setor brasileiras. Essa metodologia foi testada no Projeto Horizonte Periféricos, laboratório criado especificamente para essa investigação, que teve como público alvo professores, os quais fizeram parte de grupos heterogênios dentro dos cursos oferecidos pelo projeto.
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