Summary: | === This Dissertation aims to elaborate on possible relations that can be establish between practices and precepts of the Conceptual Art of the 1960s and the Sacredness. Although regarded as a much rational chain of contemporary art, the Conceptual Art is surrounded by a mystical
condition, which, though rarely theoretically approached by the conceptual artists, came to be directly explained by Sol LeWitt, to whom "Conceptual artists are mystics rather than rationalists. They leap to conclusions that logic cannot reach" (LEWITT, Sol apud FERREIRA, Gloria; COTRIM , Cecilia, 2006, p. 205). On that line, this work aims to provide a theoretical
material, bringing new forms of approach and critical interpretation about issues and the production dynamics of Conceptual Art. In order to do so, the analysis employed emblematic works of Conceptual Art and texts of the great literature produced by the conceptual artists in the 1960s (which, besides being theoretical postulates, can be understood as works of art as well), with special attention to texts from Joseph Kosuth, great theoretical exponent and artist of Conceptual Art, as well as texts from Sol LeWitt, Mel Bochner and the Art & Language group. === Esta Dissertação objetiva elaborar sobre relações possíveis de se estabelecer entre práticas e preceitos da Arte Conceitual da década de 1960 e a Sacralidade. Embora tida como uma corrente da arte contemporânea bastante racional, a Arte Conceitual está envolta por uma condição mística, a qual, embora pouco abordada teoricamente pelos artistas conceituais, chegou a ser diretamente explicitada por Sol LeWitt, para quem artistas conceituais são mais propriamente místicos do que racionalistas. Eles chegam a conclusões que a lógica não pode
alcançar (LEWITT, Sol apud FERREIRA, Glória; COTRIM, Cecília, 2006, p. 205). Nessa linha, o trabalho visa propiciar um material teórico que traz novas formas de abordagem e de interpretação crítica sobre as questões e dinâmicas produtivas da Arte Conceitual. Para tanto,
foram empregados, nas análises, obras emblemáticas da Arte Conceitual e textos da grande literatura produzida pelos próprios artistas conceituais na década de 1960 (os quais, além de serem postulados teóricos propriamente ditos, igualmente podem ser entendidos como obras de arte), com especial atenção para textos de Joseph Kosuth, grande expoente teórico e artista da Arte Conceitual, bem como Sol LeWitt, Mel Bochner e o grupo Art&Language.
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